Opinião editorial da Rede Hoje



A falta de respeito no trânsito de Patrocínio chega às raias do escárnio. 
As pessoas não respeitam ninguém e as autoridades responsáveis pelo setor fazer ouvidos de mercador — dito antigo, que significa fazer-se desentendido, fingir que não percebe ou não ouve o que se diz —; nos dias de hoje, pode aplicar-se, com propriedade, aos políticos que se mostram indiferentes ou surdos perante observações e reclamações pertinentes dos cidadãos.

Vamos aos casos. 1) Desrespeito

O motorista está manobrando para entrar numa vaga vem outro e estaciona, nem liga para quem está ali esperando a sua vez. Motos tem os próprios locais de estacionamento, mas estacionam onde dão na telha. Os motoristas não respeitam nem as vagas especiais (para idosos e cadeirantes).

Hoje à tarde, um motorista do Daepa (Departamento de Água e Esgoto de Patrocínio), ocupou duas vagas com o mesmo veículo e, na segunda vaga, para idoso, além do carro ocupar a metade da vaga, ainda tinha um cano de PVC na carroceria impedia qualquer outro de estacionar. Duas agentes de trânsito que passavam pelo local, foram comunicadas, mas como é veículo “oficial” não multaram. As agentes não verbalizaram isso, porém...

2) Na padaria

Na João Alves do Nascimento com Faria Pereira, por onde passa o maior volume de trânsito da cidade, tem uma padaria. Os motoristas ali param de qualquer forma, a maioria não respeita. E são só carros grandes, especialmente caminhonetes. Muitos veículos para debaixo da placa "proibido parar e estacionar". A zona é total: estacionamento em cima das calçadas, fechando as portas de garagens, estacionam em garagens privadas (como no prédio da farmácia Unimed e no Edifício Marques que fica ao lado da padaria) é uma festa só. E mais, a saída da padaria, em horários de pico, vira uma confusão total, pois é veículo dando ré, entrando na João Alves e vindo carro da Faria Pereira; ou vindo da João Alves e reduz a velocidade para entrar naquele estacionamento. Uma bagunça generalizada. Sem falar durante o dia nos caminhões de entrega que estacionam como bem entendem, não tem placa que respeitem. 
E de madrugada, nos fins de semana, os moradores daquela região não dormem. São os carros com som automotivo no último volume e gente gritando, cantando e conversando. Crianças, idosos, pessoas doentes e quem trabalha já desistiram de ligar para a PM, porque nunca se dá uma satisfação para a população.

3) Escapamentos abertos

Os escapamentos abertos diminuíram um pouco, mas ainda são um incômodo para a população, especialmente à noite e de sexta-feira em diante. Quem mora perto de alguma avenida — e são muitas na cidade — sabem muito bem de que estamos falando.
E por ai vão as reclamações dos cidadãos que pagam seus impostos e querem ver a máquina pública funcionando.
Fala-se na volta do estacionamento rotativo de Patrocínio, que será reativado depois do serviço suspenso na cidade. A Rizzo Parking que era empresa contratada para administrar o parquímetro, teve os serviços suspensos unilateralmente pelo Governo Municipal. A prefeitura de Patrocínio já tentou realizar 3 licitações para retornar com o serviço em todas elas não houve interessados. Há possibilidade de o próprio município explorar o serviço.
Mas este não é o cerne da questão: é o respeito às normas que são universais. Para fazê-las valer a autoridade do setor tem que agir, dentro da lei. Quando falta a educação é preciso tomar atitude.

Onde esta a Sestran?

A Secretaria de Segurança, Trânsito e Transporte tem a obrigação de dar uma satisfação à população. Os agentes são vistos o tempo inteiro nas ruas e avenidas centrais e nos carros oficiais.
Gostaríamos de saber se o prefeito Deiró Marra e o comandante do 46o Batalhão de Polícia Militar estão a par dos fatos narrados aqui. São não estão, tomaram conhecimento agora. Se estão, por que providências não são tomadas?


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