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ECONOMIA AGRÍCOLA | Expocacer analisa efeitos da suspensão de tarifa dos EUA no mercado internacional de café

Análise sobre exportações brasileira de café foi realizada a partir das informações disponíveis sobre a retirada parcial das tarifas. (Crédito: Diego Vargas/Seapa)


Superintendente da Expocacer, Simão Pedro de Lima, avalia impactos imediatos sobre a bolsa de Nova Iorque.

Da Redação da Rede Hoje

A Expocacer avaliou a repercussão da suspensão de 40% das tarifas impostas pelos Estados Unidos
sobre o café brasileiro. O superintendente Simão Pedro de Lima afirmou que o anúncio influenciou
as cotações na bolsa de Nova Iorque ao longo do dia. Segundo ele, a comunicação oficial gerou
movimento imediato de ajustes entre agentes financeiros. Essa reação ocorreu após meses de tarifa
incidente sobre o produto nacional.

Simão Pedro de Lima explicou que a retirada da cobrança não altera fundamentos estruturais.
Para ele, a decisão interfere apenas na formação momentânea dos preços. O superintendente
recordou que a tarifa foi instituída em julho, período em que os valores operavam entre 280
e 300 centavos de dólar por libra. A alta registrada à época incluía participação especulativa.
A suspensão, segundo ele, acionou reposicionamento de mercado.

O dirigente relatou que a indústria e fundos mantinham posições compradas significativas.
Com a suspensão, parte desses agentes iniciou movimento de venda. A mudança, afirmou, reflete
expectativa de retomada das compras diretas por torrefadores. Simão Pedro informou que
especuladores também realizaram lucros acumulados durante o período tarifário. A cooperativa
destacou que não há cálculo preciso do peso da medida na oscilação observada.

A Expocacer indicou que Nova Iorque apresentou cerca de 1500 pontos de baixa ao longo do dia.
As cotações giraram em torno de 362 centavos de dólar por libra, conforme acompanhamento técnico.
Em determinado momento, a queda chegou a aproximadamente 2200 pontos. O superintendente afirmou que parte das indústrias substituiu o café brasileiro durante a vigência da tarifa. A recuperação
desse espaço no mercado ainda será monitorada.

Movimento de reposicionamento

Análise de Simão Pedro de Lima foi realizada a partir das informações disponíveis sobre a retirada parcial das tarifas. (Crédito: Instagram)

Simão Pedro de Lima disse que a influência da suspensão é percebida no curto prazo. Ele destacou que o mercado ainda busca medir o impacto direto da retirada da taxação. O superintendente afirmou que a participação brasileira no consumo norte-americano é relevante. Segundo ele, a recomposição da oferta deve refletir em contratos futuros. A observação contínua das negociações será necessária para definir tendências.

A cooperativa informou que fundamentos agrícolas continuam determinantes. Simão Pedro citou o avanço da colheita brasileira como elemento principal da análise. Ele explicou que a oferta da Colômbia, de produtores da América Central e do robusta asiático também interfere na formação das cotações. Esses fatores, afirmou, compõem o cenário estrutural que orienta o mercado internacional.

O superintendente destacou que os fundamentos devem confrontar o movimento especulativo.
A avaliação, segundo ele, dependerá do comportamento das próximas semanas. A oferta resultante da safra brasileira terá influência direta no preço. Simão Pedro afirmou que a combinação entre fundamentos e reposicionamento definirá o ritmo das negociações na bolsa de Nova Iorque.

A Expocacer registrou que apenas parte das tarifas foi suspensa. O superintendente lembrou que 10% já haviam sido retirados anteriormente. A tarifa sobre o café solúvel industrializado permanece ativa.
Simão Pedro afirmou que ainda não há definição sobre possível revisão desse item. O setor aguarda novas comunicações das autoridades dos Estados Unidos.

Acompanhamento do setor

A cooperativa informou que todas as alterações tarifárias serão acompanhadas. Simão Pedro afirmou que a publicação da ordem executiva orienta o posicionamento do mercado. Ele destacou que o documento exclui somente o café industrializado da suspensão atual. O dirigente afirmou que os agentes seguem avaliando o impacto no comércio internacional. As atualizações deverão ser observadas ao longo das próximas semanas.

A Expocacer avaliou que o mercado passa por fase de acomodação. O dirigente afirmou que a oscilação recente reflete ajuste natural de posições. Segundo ele, o setor aguarda estabilização para avaliação mais precisa das cotações. A influência de fatores climáticos também poderá afetar o comportamento futuro. A cooperativa manterá análises técnicas sobre o tema.

Simão Pedro afirmou que o anúncio provocou reação inicial imediata. Ele ressaltou que os efeitos de médio prazo dependerão de variáveis externas. A demanda norte-americana e o ritmo de compra das indústrias serão examinados. O superintendente reiterou que o setor permanece atento aos fundamentos agrícolas. A Expocacer afirmou que divulgará novas análises quando houver atualizações oficiais.

A cooperativa informou que o mercado internacional segue volátil. Simão Pedro afirmou que movimentos especulativos podem continuar a ocorrer. Os agentes avaliam o impacto da suspensão sobre contratos vigentes. A oferta brasileira deve integrar a avaliação de compradores estrangeiros.
O setor considera que ajustes adicionais podem ocorrer.

A Expocacer concluiu que a suspensão representa ponto de observação. Simão Pedro declarou que o comportamento da bolsa definirá próximos passos. A cooperativa monitora diariamente as cotações e volumes negociados. Ele afirmou que fundamentos e especulação continuarão influenciando o cenário.
O acompanhamento seguirá conforme novas decisões forem publicadas.

@redehoje
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