
Evento estadual ocorreu na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte — Crédito: Divulgação
Bandas civis passam a integrar oficialmente o patrimônio imaterial de Minas Gerais
Da Redação da Rede Hoje
As bandas civis de Minas Gerais foram registradas como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado após deliberação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais. A Corporação Musical Abel Ferreira integrou o processo e participou das atividades oficiais. O reconhecimento foi anunciado durante encontro realizado em Belo Horizonte. A definição passou a integrar a política cultural estadual. O ato formalizou o registro coletivo das bandas mineiras.
O 1º Encontro Estadual de Bandas ocorreu em 22 de novembro de 2025, na Praça da Liberdade. O evento reuniu grupos musicais de diversas regiões do estado. Mais de 30 corporações participaram das apresentações. A programação incluiu a reunião de deliberação do registro. Representantes das entidades culturais acompanharam todo o procedimento.
Patrocínio
A Corporação Musical Abel Ferreira representou Patrocínio nas atividades do encontro. A entidade participou da reunião que validou o reconhecimento das bandas como patrimônio imaterial. O processo foi conduzido pelo IEPHA-MG. O grupo acompanhou as etapas técnicas da análise. A participação integrou o calendário oficial do evento.
A corporação surgiu a partir do Centro Cultural Enéas Ferreira de Aguiar, criado em 1980 por um grupo de doze mulheres. A instituição foi estruturada como organização sem fins lucrativos. A proposta incluía a formação musical infantil e a criação de uma banda adulta. A corporação foi oficializada em 17 de junho de 1980. O nome homenageia o músico Abel Ferreira.
Histórico institucional
O instrumentista Abel Ferreira nasceu em 1915, em Coromandel, e apoiou a formação da corporação por meio da intermediação de doações de instrumentos. O músico tornou-se referência nacional no choro e registrou composição reconhecida no país. Sua atuação influenciou diferentes grupos musicais. A relação com Minas Gerais contribuiu para a escolha do nome da banda. O registro estadual cita a relevância histórica dessas formações.
A Corporação Musical Abel Ferreira mantém atividades contínuas em Patrocínio. O grupo reúne músicos de diferentes gerações e participa de ações culturais no município. A direção musical é exercida pelo maestro Wagner Novaes de Souza. A corporação integra eventos locais e regionais. O reconhecimento estadual passa a compor o inventário cultural de Minas Gerais.