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Elza Lima | Com a Palavra | Alopecia

Elza Lima | Com a Palavra

Depois de muito protelar em falar sobre um determinado assunto que na verdade incomoda muito para quem tem esse problema, por causas diversas, penso que é preciso abordar um tema tão delicado que é a alopecia, que nada mais é do que a queda dos cabelos, falhas no couro cabeludo, principalmente para as mulheres. Torna-se muito difícil lidar, pois a mulher se preocupa com a aparência , é vaidosa por natureza, e os cabelos são a moldura do rosto, tornando assim um item muito importante em se tratando de estética.

A perda parcial ou total de pelos, especialmente do couro cabeludo pode afetar profundamente a saúde emocional, social e até profissional de uma pessoa. Ela pode ter várias causas: genética (como na alopecia androgenética), autoimune (como na alopecia areata), hormonal, nutricional, por estresse, entre outras. Independentemente do tipo, conviver com ela costuma trazer desafios que vão além da aparência.

O cabelo é um símbolo forte de identidade para muitas pessoas. Perder fios pode gerar insegurança, vergonha ou sensação de perda de controle.

A imprevisibilidade (principalmente na alopecia areata, que pode “ir e voltar”) aumenta o estresse emocional.

Muitas pessoas passam por um processo parecido ao luto, até aceitarem sua nova aparência.

Ainda existe falta de informação, e algumas pessoas fazem comentários inadequados, mesmo sem intenção.

A cobrança estética pode fazer a pessoa sentir que precisa “esconder” a alopecia.

Vento, chuva, esportes, roupas que encostam na cabeça, iluminação forte — tudo isso pode aumentar a preocupação com a visibilidade da queda.

Muitos tratamentos funcionam apenas parcialmente ou temporariamente. Medicações, terapias e próteses capilares podem ser caras. Tanto o tratamento quanto o uso de apliques, lenços ou próteses exigem rotina e paciência.

Entender a causa ajuda a ajustar expectativas e escolher estratégias de cuidado. Isso também reduz ansiedade, pois dá mais sensação de controle. Ajuda no processo de aceitação, melhora a autoestima e reduz o peso emocional. Ouvir outras pessoas passando pelo mesmo pode ser extremamente reconfortante. Quando você se sente acolhida(o), o impacto emocional diminui.

Nos dias de hoje existem alguns recursos que há algum tempo atrás era difícil encontrar (lace, full lace, toppers)

O mais importante é escolher aquilo que faz você se sentir bem, não o que os outros esperam.

Criar uma relação mais gentil com o próprio corpo, Praticar autocuidado: hidratação da pele/couro cabeludo, massagens, rituais de bem-estar.

Reconhecer emoções sem julgamento. Celebrar outras partes da sua identidade que vão além da aparência.

Preparar respostas simples para perguntas invasivas se for o caso, ajustar ambientes: escolher acessórios que tragam segurança, testar estilos que combinam com você.

Lembrar-se de que muitas percepções negativas vêm mais do medo do julgamento do que do julgamento real.

Jamais pensar que trata-se de um castigo, ou porque você está passando por algo que não merece, até porque a aceitação já é meio caminho para viver bem, contornando o problema e continuar se achando bela. Pensar sempre que beleza é relativo, cada um te vê com um tipo de olhar, depende do afeto que ela sente por você, e, aprendendo a se amar, não importa a opinião alheia. Ter sempre a mente ocupada fazendo algo útil para você ou para o próximo, pode fazer com que se sinta feliz e realizada. Perceber pessoas com problemas muito mais complexos, pode fazer com que pensemos que o nosso problema é insignificante. Pensemos!

@redehoje
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