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Importantes Fatos da História Rangeliana | Primeira Coluna | Eustáquio Amaral


Novo? Nada novo. Apenas cenas de um tempo que se foi. Primeiro, o relato de um prefeito que, muitas vezes, pagava para trabalhar, já que frequentemente não recebia salário e arcava com suas próprias despesas, inclusive viagens. Depois, alguns episódios narrados por Sebastião Elói, transformados em capítulos marcantes da história de Patrocínio.

Briola (Tião Elói), jornalista patrocinense do século XX e fundador da Gazeta de Patrocínio, morreu há 28 anos, no dia 12 de fevereiro de 1997 .

EXEMPLAR PREFEITO – Uma das bandeiras de Patrocínio deixou há muito tempo sua haste; a própria natureza encarregou-se de retirá-la. Era a bandeira de uma época em que se fazia política por ideal, e não por interesse. A bandeira de um partido que marcou época: o PSD. O mesmo PSD de Juscelino, Tancredo, Alkmim, Amir Amaral e João Alves do Nascimento. A bandeira simbólica de um tempo em que o político pensava menos em si e mais na comunidade. Essa bandeira tem nome: Mário Alves do Nascimento.

ÉPOCA – Mário Alves foi prefeito de Patrocínio em duas gestões: de 1955 a 1959 e de 1963 a 1967. Entre suas principais realizações destacam-se a construção das escolas Mariana Tavares, João Cândido, Dona Mulata e Nely Amaral; a reconstrução da Praça Santa Luzia; e a implantação de uma nova rede de distribuição de água e esgoto, executada sem custos para a prefeitura ou para a população.

HÁ 27 ANOS… – Mário Alves faleceu aos 89 anos, em Belo Horizonte, no hospital Prontocor, em 28 de fevereiro de 1992. Foi sepultado em Patrocínio, sua terra. A fazenda e a pecuária foram marcas fortes de sua vida. Em tempos passados, Barretos (SP) era uma de suas paradas obrigatórias para o comércio de gado.

ETERNAS PALAVRAS – “Dando graças a Deus pelo que pudemos fazer, suplicamos-lhe que não nos falte, e nos dê forças renovadas para a tarefa do bem comum. Repetindo o Presidente JK, temos rezado como se tudo dependesse de Deus e trabalhado como se tudo dependesse de nós.” Palavras ditas por Mário Alves em 15 de fevereiro de 1964, hoje parte da memória da cidade — assim como ele.

CRONOLOGIA DOS PRIMEIROS

Fundação da primeira Câmara Municipal – A instalação ocorreu em 1842. O primeiro presidente e agente executivo (cargo equivalente ao de prefeito) foi Francisco Martins.

Primeiro padeiro – Em 1906, o Sr. Jaldino chegou de outro município e fundou a primeira padaria.

Primeira bicicleta – Chegou a Patrocínio em 1908, pertencente, segundo registros orais, a um polonês.

Primeiro aparelho de raio-X – Também em 1908, trazido da França pelo Dr. Otávio Camargo.

Primeiro automóvel – Chegou à cidade em 1914.

Estrada de Ferro – Inaugurada em 12 de outubro de 1918, ligando Patrocínio a Catiara e Belo Horizonte, com transporte de cargas e passageiros. A chegada da primeira Maria-Fumaça — movida a vapor e lenha — recebeu grande celebração no alto da estação.

Primeira luz elétrica – A primeira energia elétrica foi instalada em 1918 e inaugurada em 1921. A geração era feita por uma pequena usina hidrelétrica próxima à Serra do Cruzeiro, pertencente à Companhia Municipal de Energia.

Colégio – O primeiro ginásio da região foi o Dom Lustosa, criado em 1927 pelos padres holandeses.

Primeiro aparelho de rádio – O primeiro receptor chegou em 1928. Com som precário, permitia ouvir um pouco da Rádio Educadora, do Rio de Janeiro.

Primeiro avião – O primeiro teco-teco pousou no campo de aviação (atual região próxima ao entroncamento da Avenida Faria Pereira com a rodovia Patrocínio–Ibiá) em 18 de junho de 1941.

Primeira Coluna publicada na Rede Hoje, Patrocínio Online e jornal Gazeta de Patrocínio; coluna original publicada em 16 de março de 2019. Atualização só na dada de aniversário da morte de Sebastião Eloi.

@redehoje
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