Alexandre Costa
Texto base: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” — 2 Pedro 1:20-21
Quando Pedro escreve estas palavras, ele está lembrando a igreja de algo essencial: a Bíblia não é fruto da criatividade humana, nem resultado de interesses pessoais. Ela é revelação, inspiração, sopro divino.
A Palavra que lemos hoje não nasceu da mente humana, mas do coração de Deus. Os profetas, apóstolos e escritores bíblicos foram instrumentos — não autores da mensagem. Deus usou suas mãos, suas personalidades, seus contextos, mas a voz por trás de cada página é a voz do Espírito Santo.
Isso nos dá duas verdades poderosas:
A Bíblia não pode ser interpretada apenas pela lógica humana
Se a origem da Escritura é divina, a compreensão também precisa ser iluminada pelo Espírito. Por isso, antes de abrir a Bíblia, oramos: “Senhor, fala comigo. Abre os meus olhos.” Sem Ele, lemos letras; com Ele, ouvimos a voz do Pai.
A Palavra é confiável, eterna e imutável
Se não veio da vontade dos homens, ela não muda conforme a opinião. A verdade de Deus permanece firme quando tudo ao redor é incerto. Em um mundo de opiniões pessoais, a Bíblia não é opinião — é revelação.
A resposta que precisamos não está em achismos, mas na Palavra que foi soprada pelo Espírito Santo. Abramos a Escritura com temor, com fome e com dependência. O mesmo Espírito que inspirou os autores é quem ilumina o nosso entendimento hoje.
Deus nos abençoe.
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