
Alexandre Costa
“² Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas.” Salmos 137:2
O povo de Israel estava longe de casa, vivendo o peso do exílio, e a dor foi tão profunda que eles penduraram suas harpas. A harpa era símbolo de adoração, alegria e identidade espiritual. Mas naquele momento, o sofrimento falou mais alto do que a fé, e aquilo que antes era expressão de vida ficou parado, silencioso, à margem.
Quantos de nós já fizemos o mesmo?
Quando a luta aperta, quando a oração parece não ter resposta, quando o coração se cansa… é fácil pendurar a harpa. Deixamos de cantar, paramos de servir, desistimos do propósito. Não porque deixamos de crer em Deus, mas porque a dor nos convenceu de que não valia mais tentar.
Mas hoje o Espírito Santo te chama: tome sua harpa de volta .
A dor pode ser real, mas não é o fim da história. O exílio de Israel terminou, a promessa se cumpriu, e o cântico voltou. O silêncio não é derrota — é apenas um intervalo . A harpa não foi destruída, apenas esquecida. E o que Deus colocou em você não perdeu valor. O chamado continua vivo. A alegria pode ser restaurada. O louvor pode voltar aos seus lábios.
Não espere primeiro sentir para depois adorar. Muitas vezes é adorando que o coração volta a sentir. É louvando em lágrimas que a força renasce. É servindo mesmo fraco que Deus renova o vigor.
Hoje é dia de tirar a harpa do salgueiro.
É dia de voltar a orar.
É dia de voltar a crer.
É dia de voltar a cantar — não porque tudo mudou, mas porque Deus não mudou.
Ele ainda é o mesmo que cura, restaura, traz de volta, abre caminho no deserto e dá canção na madrugada. Se a “Babilônia” tentou calar sua fé, o Senhor te lembra: o cativeiro não define seu futuro — a promessa define.
Levante-se em Jesus.
Tome sua harpa de volta.
A alegria voltará — e será ainda maior do que antes.
Deus nos abençoe.
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