
Alexandre Costa
Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, 5e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, 6e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus – Efésios 2.4-6
Há um contraste poderoso nesses versículos: “Mas Deus”. Duas palavras que mudam completamente a história. Antes delas, Paulo descreve a condição humana sem Cristo — mortos em delitos e pecados, afastados, sem esperança. Depois delas, tudo se transforma. Não por mérito nosso, mas por iniciativa divina.
Deus é apresentado como rico em misericórdia. Não é uma misericórdia escassa ou limitada, mas abundante, transbordante, suficiente para alcançar até quem estava espiritualmente morto. E a motivação de tudo isso é clara: o grande amor com que nos amou. A salvação nasce no coração amoroso de Deus.
Mesmo mortos, sem força alguma para reagir, Ele nos deu vida juntamente com Cristo. A vida que recebemos não é apenas uma melhora moral ou um novo começo simbólico; é uma ressurreição espiritual. Assim como Cristo venceu a morte, nós também participamos dessa vitória pela graça.
E a obra não para aí. Deus nos ressuscitou com Cristo e nos fez assentar nos lugares celestiais. Isso fala de identidade, posição e autoridade espiritual. Embora ainda caminhemos na terra, nossa posição diante de Deus já foi estabelecida no céu. Vivemos aqui, mas pertencemos a lá.
Esse texto nos convida à humildade e à gratidão. Humildade, porque nada disso foi conquistado por nós. Gratidão, porque tudo foi concedido por amor. Hoje, viva com a consciência de que, ligado à Jesus, você não está mais morto, nem perdido, nem distante. Você está vivo em Cristo, alcançado pela graça e sustentado pela misericórdia.
Deus nos abençoe.
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