O Clube Atlético Patrocinense chega neste domingo, 19 de março, aos 69 anos de existência. Uma história repleta de momentos marcantes (tristes e alegres, como não seria diferente em qualquer saga) que está registrada no livro “CAP: A História de Uma Paixão Grená”.

Eustáquio Amaral condensou bem no prefácio do livro. “Embora tenha sido registrado e fundado em 1954, o Clube Atlético Patrocinense, o Patrocinense, o Atlético Patrocinense, CAP, existe desde 1948. Seu surgimento se deve ao então glamouroso Dom Lustosa (equipe alviceleste dos estudantes daquele ginásio), ao poderoso Ipiranga E.C., que o antecedeu, e à família Silva, sobretudo José Luiz da Silva. A combinação dos desejos e a contribuição de cada um culminaram na metamorfose alvinegra (cor das primeiras camisas), denominada Clube Atlético Patrocinense, uma alusão ao Atlético Mineiro e Botafogo-RJ. Com um pequeno leão no peito.

Nos anos 50, o campeonato municipal era composto pelo Flamengo, Operário, Independente, Atlético Patrocinense, Cruzeiro (Cruzeiro da Fortaleza), Vila (S. João da Serra Negra) e Associação Bancária. Conforme o ano da década, um ou outro se ausentava da competição. Coisa normal no amadorismo".


                                                                                                                Acima, seleção da cidade na inauguração do Estádio Julio Aguiar em 1 de maio de 1962

Nos anos 60, mais precisamente em 1962/63/64, sob o comando de Nazir Félix, empresário da revendedora dos extintos veículos Vemag, ocorreu o primeiro fortalecimento regional do CAP. Um clube profissional. Inicialmente, a academia de futebol da região, chamada de Flamengo (do Véio do Didino) e Mamoré (o melhor futebol patense da época) se tornaram a base do CAP. E como deu certo! As tardes de domingo no Estádio Júlio Aguiar, início da Jovem Guarda e Beatles, estão escritas nas estrelas. Dedão, Gato, Calau, Macalé, Fausto, Jovelino, Totonho, Dizinho, Romeuzinho, Anedino, Gulinha, Edward, Carmo, Barôfo, e tantos craques da cidade e do Alto Paranaíba, deixaram imensa e agradável saudade. Por muito pouco, o CAP não alcançou a divisão de elite do futebol mineiro, naquela ocasião.



O Atlético Patrocinense em 1962. Em pé: Tam (técnico), Nazir Felix (presidente), Macalé, Jovelino, Dedão, Paturé, Barofo, Gato e massagista Tião do Dêgo; agachados: Peroba, Fausto, Edvar, Gulinha e Anedino. Foto (autor desconhecido): acervo Rede Hoje


Ainda na década de 60 e maior parte da década de 70, por questão de melhor promoção do município, o CAP foi substituído pelo Patrocínio Esporte Clube. Apenas no nome. Pois na estrutura, na disposição e no amor à cidade não se alterou nada. O Patrocínio Esporte se tornou campeão do Triângulo e, por algumas vezes, finalista do atual Módulo II. Armando, Chapada, Paturé, Estevão, Vivi, Perigo, Prates e outros craques encantaram a geração dos ‘Embalos de Sábado à Noite’. Jorge Elias, do grande Frigorífico Dourados, foi o principal responsável por essa etapa”.



O time do Patrocínio Esporte de 1969. Em pé: Thiago, Armando, Kleber, Milton, Batista e Chapada; agachados: Prates, Turunga, Gilberto (Quaquinha), Cecílio e Fausto (revista Presença de setembro de 1993).

Patrocínio E.C., anos 70.



De pé: Gulinha, Manelico, Brito, Doacir, Chapada, Oito, Zé Carlos, Sete, Perereca, Vanildo, Tião do Dêgo e Serginho. Agachados: Ronaldinho, Clever, Pauleca, Toninho, Wilsinho, Zezinho e Pedrinho.

Primeira parte da década de 1980 – Amador e dois nomes



Milan E.C.: Em pé: Doacir, Mucio, Vanildo, Cirino, Tilico, Sete e Tião do Dêgo. Agachados: Zezinho Nogueira, Venâncio, Nenê, Lucinho e Jaques. Foto: acervo de Leonardo Malagoli


O CAP, máquina de 1982 do futebol amador no Alto Paranaíba. De pé: João, Tião do Dêgo, Zé Elísio, Fábio Marra, Zé Geraldo, Bum, Ivaldo, Edmundo (Grilo), Bolão (goleiro), Sete, Marcos Rolinha (depois foi para o Palmeiras), Lucinho, Marcilei, Bandolo, Kolynos e Leonardo Caldeira. Agachados: André Luiz (depois comentarista esportivo), Antônio Acreano e Marcelo Caldeira.

Na segunda parte dos anos 80, o CAP está de volta ao profissionalismo. Entre as conquistas, a Terceira Divisão de Minas e o vice-campeonato do Módulo II, que o habilitou à Divisão de Elite.

Em agosto de 1985 muda a mascote.

A mascote do Clube Atlético Patrocinense antes dos anos 70 era um leão, mas não pegou. Então, até agosto de 1985 nós pensávamos que o CAP não tinha mascote. Uma tarde o Tião do Dêgo foi à minha casa, na Rua Rio Branco, 412, para uma reunião onde trataríamos de diversos assuntos referentes ao CAP. Naquela tarde, coube a mim criar a mascote. Escolhi a águia como símbolo, porque é associada a coragem e força, chamada de “rainha das aves” e pela sua soberania, beleza e imponência. Na mitologia grega, a águia é o símbolo de Zeus, o mais poderoso dos deuses. Na cultura celta símbolo do renascimento e renovação. Para os antigos egípcios, era o símbolo da vida eterna. Além do mais, a águia é símbolo de nobreza, majestade, liberdade, agilidade, representa liderança e destaca o espírito vitorioso. Foi assim, rápido.


                                         A Águia entra no gol com a bola presa nos pés, no dia o 20 de maio de 2017, quando o CAP se sagrou Campeão do Módulo II.

O primeiro time depois da volta ao profissional em 1985, disputou o semiprofissional “Torneio Regional Tubal Vilela” — competição era promovida pela TV Integração (Rede Globo). A base foi mantida até 1987, trocando apenas algumas peças ou acrescentando outras.

Terceirona

Apesar do grande esforço de toda a diretoria e pessoas de grande influência na capital mineira, o Clube Atlético Patrocinense lutou para entrar na Segundona Divisão, mas ficou fora em 1986 (detalhes no livro). A solução, portanto, para não acabar com o time já que uma grande estrutura e um trabalho havia sido iniciado, foi realmente participar da Terceira Divisão do Campeonato Mineiro que seria criada devido ao impasse. Isso porque já tinham equipes montadas e estruturas prontas. A decisão foi encabeçada pela diretoria do Clube Atlético Patrocinense e seguida pelos demais clubes preteridos na decisão do Conselho Arbitral.

Veio então a Terceirona. Com presenças dos diretores do CAP e da reportagem da revista Presença, o Conselho Arbitral da Terceira Divisão se reuniu em Belo Horizonte para definição dos grupos e também da data do início do primeiro campeonato de profissionais da categoria em Minas.

O início do campeonato ficou definido para 6 de julho daquele ano (1986), logo após a Copa do Mundo da Argentina, com o término previsto para o dia 14 de dezembro de 1986. Foram 20 clubes participantes do primeiro Campeonato Mineiro da Terceira Divisão, com jogos de ida e volta, classificando para a segunda fase 16 clubes — três clubes de cada chave e mais um por índice técnico. O campeão e vice-campeão estariam no Campeonato Mineiro da Segunda Divisão de 1987. Os juízes eram da Federação Mineira de Futebol e os auxiliares das ligas locais.


Célio Lara conversa com os jogadores do CAP no dia da apresentação para a estreia na Terceira Divisão de Minas em 1986. Foto: Luiz Antônio Costa/Revista Presença (reprodução)

Primeiro jogo como profissional

O primeiro jogo do Clube Atlético Patrocinense profissional, foi no dia 27 de abril de 1986, contra o Comercial da cidade de Campo Belo, no estádio Júlio Aguiar. O amistoso foi apitado pelo árbitro patrocinense Plínio Moreira Gomes, com Geraldo Davi (Gulinha – craque do passado) e Luiz Humberto nas bandeiras. O resultado foi: 0 a 0.

Base do time da Terceira


De pé: Zezinho, Bandolo, Leandro, Bagonha, Delinho, Mário e senhor João; agachados: Tupi, Jair, Cláudio, Marquinhos Monte Alegre, Gulina e Gulinha. Os garotos: Alexandre (hoje na Comunicação do CNC— Brasília), André Luiz (marketing empresarial/comentarista esportivo) e Orlei (personal trainer/ professor de Educação Física).*

CAP se classificou para disputar a Segunda Divisão de 1987 faltando uma rodada para terminar o Campeonato Mineiro da Terceira Divisão de 1986. Conseguiu uma vitória contra o Sport de Juiz de Fora que lhe valeu a classificação. Além da vitória e classificação patrocinenses, Gulina foi o artilheiro do campeonato passando para 13 gols. O CAP estava classificado com: Adélio; Gilmar Uberaba, Leandro (Bandolo), Mário e Nilton Santos; Alfredo, João Henrique e Enéas; Isac, Gulina e Gilmar Santos. O Sport com Osmânico; Manuel, Barra, Pereira e Tatu; Aílton Ferreira, Deca e Guto; Zebu (Bigu), Gute e Wilsinho.


                                                           O presidente de 1985/86, Waldir Molina, o diretor Dirceu Caldeira e o lateral Gilmar Uberaba.

No dia 12 de novembro de 1986, o Jornal Presença republicava uma crônica do brilhante advogado e jornalista Camargo Neto, publicada pela sucursal do Triângulo do jornal Estado de Minas, com o título “Salve o Patrocinense”, em que exaltava o trabalho do time grená para a criação do Campeonato Mineiro da Terceira e que finalmente o CAP estava na Segunda Divisão por méritos próprios. “Na rodada final do primeiro e histórico Campeonato Mineiro da Terceira Divisão de Profissionais, o jogo de encerramento e a festa serão em Campo Belo e os dois já asseguraram o direito de acesso à Segunda Divisão para 1987 “, finalizava Camargo Neto. O Comercial venceu por um a zero num jogão, com gol de Sales.

Primeira vez na Segundona


Esse time disputou pela primeira vez, a Segunda Divisão de Minas — em 1986. Vinha da Terceira, vice-campeão. Em pé: Marcelo, Silfarney, Bandolo, Barrela, Tião do Dêgo, Alamir, Bugega, Mário, Leandro, Armando Paulino (técnico); Agachados: Pondiel, Zé Promessa, Nilton Santos, Jair, Isac, Alfredo, Gulina, Sabino, Ney e Heleno.


                                                Membros da diretoria de 1987: Vicente Marra, Dirceu Caldeira, Wécio Cruvinel e Valterson Silva
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O time ficou na Segunda Divisão de 1987 até 1990

Jogo internacional

O Clube Atlético Patrocinense é um time de tradição de Minas Gerais. Viveu glórias, orgulho, fracassos, disputou torneios, competições, já fez amistoso com vários times do futebol brasileiro – América, Uberlândia, clubes do amadorismo no local— e os grandes de Minas (Atlético, o campeão mineiro e o campeão da Libertadores Cruzeiro), mas nunca havia feito um amistoso internacional. E isso aconteceu no dia 24 de março de 1988, às 20:30, no estádio Júlio Aguiar, em Patrocínio: Patrocinense 0 x 0 Seleção de Masters da Argentina. Jogo fraco com poucos torcedores.

Anos 90

O Patrocinense conquistou a última vaga para o Campeonato Mineiro da Primeira Divisão de 1991, ao empatar em Patrocínio, com Atlético Clube de Três Pontas em 0 a 0. Depois de perder no dia 25 de novembro para o Araxá — com o Alvinegro araxaense conquistando o título do Mineiro de 1991 — o CAP veio com unhas e dentes definir a sua participação diante do Trespontano, o time duro de derrubar.

O Cruzeiro de Belo Horizonte entregou as faixas de vice-campeão do futebol ao Clube Atlético Patrocinense. A festa, como não poderia ser diferente, foi no Estádio Júlio Aguiar no domingo, 8 de dezembro de 1990. O ponto alto do campeonato foram o goleiro Zé Luiz, o lateral direito Borges, o zagueiro Marco Antônio, o lateral esquerdo — prata da casa — Ney, o atacante Robertinho e o técnico Vantuir Galdino. Outros nomes a destacar: Joãozinho, ponta-direita; o volante João Mineiro; o centroavante Nequinha; o ponta esquerda Gilmar Santos. Mas todos contribuíram para o time vice-campeão da segunda divisão em 1990, indo pela primeira vez para a elite mineira, que foi disputada em 1991.


Clube Atlético Patrocinense, vice-campeão da Segunda Divisão de Minas 1990: De pé: Eloiz, Tião Jacinto, José Couto, Lobinho, Geraldinho, Zé Promessa, Leandro, Nequinha, Paulão, Borges, Robertinho, Roberto, Marco Antônio, Zé Luiz, Silva, Roberto Nakamura (pres.), Vantuir Galdinho (téc.) e Olávio Dourado. Agachados: Romeu Malagoli, Delinho, Gulina, Joãozinho, Dudu, Gilmar Santos, João Mineiro, Geraldinho, Ney, Paulinho, Maurício e Rubens Rocha; Sentados: Darcilio, Osmar, Zé Geraldo Maninho, Marcão, Barrela, Tacão, Paulo Beti, Rubens, Valberto e Tarcísio.

1991 Primeira Divisão

Nos anos 90, pela primeira vez, o CAP participou da Primeira Divisão de Minas. Com Dudu, Paulo Alan, Nei e companhia. Atuando, inclusive, no então segundo maior estádio do mundo, o antigo Mineirão. E quebrando recordes ainda não superados. A maior e mais entusiasta torcida do interior não metropolitano presente no Mineirão, segundo a mídia de Belo Horizonte.

1994 Tristeza – Retorno ao Módulo II

O maior público de um clube de Patrocínio em todos os esportes, mais de 40.000 pessoas na despedida do CAP da Divisão de Elite e de Ronaldo Fenômeno do Cruzeiro (1994). Jogo final do Campeonato Mineiro daquele ano, onde o Cruzeiro se sagrou campeão. 

De 1995 a 2005
Os 10 anos mais difícias do clube depois do retorno. Anos de disputas cada vez piores, até o CAP voltar à estavca zero: terceira divisão. Nisso, perdeu todos os ativos, inclusive o clube Ninho da Águia que era o maior patrimonio do clube, que vendeu cotas remidas a todos os sócios patrimonias e ai não teve jeito: fundo do poco. Dívidas e a forçosa paralização.

2016 retorno depois de 11 anos de atividades paralizadas. 

                                           Apresentação do elenco à imprensa: Diogo, Regis, Marcão, Estefano Caetano, Valtinho e Maurício. Reprodução TV Hoje

Depois de quase 11 anos desativado, o Clube Atlético Patrocinense voltou às atividades no dia 21 de outubro de 2015, pelas mãos do empresário Maurício Cunha. Ele já tinha sido diretor do clube na fase áurea do CAP, entre 1986 e 1995. Com um grupo de empresários e ex-diretores, Maurício Cunha vinha se reunindo discretamente estudando a viabilidade de reativar o clube. Como resultado destes encontros, Cunha e Valtinho do Jandaia, assumiram, respectivamente, os cargos de presidente e vice da nova diretoria. Iniciaram, então, um trabalho para levantar recursos para a disputa do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão de 2016. A dívida que o Clube Atlético Patrocinense tinha com a Federação Mineira de Futebol (FMF), CBF e outros que era na época de R$ 165 mil reais — mais de 30 mil dólares americanos a época — foi paga parcelada nos três anos seguintes. Isso possibilitava a volta do CAP, que encerrara as atividades quando foi rebaixado do Módulo II em 2005, com apenas um ponto conquistado.

Aniversário de 2022 – Fato Histórico

A vitória sobre o Cruzeiro — que nunca havia ocorrido — no ano passado, dia do aniversário de 68 anos e a manutenção na primeira divisão. Tudo isso ocorreu no dia 19 de março de 2022. É o fato mais importante que aconteceu na história de quase sete décadas do Clube Atlético Patrocinense: uma vitória histórica no Estádio Pedro Alves do Nascimento, 2 a 1 no Cruzeiro de Belo Horizonte. A torcida presente, vibrante e apaixonada o tempo todo, testemunhou esta história.

Período 2019 a 2023, não estão no livro

Fez campanhas boas e outras nem tanto nesta que é a segunda passagem pela elite do futebol de Minas. De 2018 ate o campeonato atual o time se manteve firme entre os melhores de Minas. Estas histórias não estão no livro que foi fechado com o título de Revelou jogadores como Ademir, hoje no Atlético e atualmente é o único representante do Triangulo e Alto Paranaíba no Módulo I, a elite Mineira.

Série D


Desde 2021 o CAP disputa a série D (com o hiato em 2022) e agora as diretorias do Patrocinense se uniram para evitar o pior: rebaixamento da equipe e disputa da Série D do Brasileiro. O prefeito Deiró Marra intermediou o encontro entre o atual presidente Roberto Avatar (Tatá) e o ex-presidente Maurício Cunha e suas respectivas diretorias. Foram resolvidos os problemas, aparadas as arestas e já colocadas as soluções.

Este ano — 2023 — o Patrocinense novamente não fez uma campanha. Teve três treinadores do prazo de dois meses. Embora tenha feito jogos muito bons, como contra o Atlético em Belo Horizonte, não teve bom desempenho na defesa nos primeiros jogos do campeonato e isso foi fatal. Foi muito prejudicado pelas arbitragens e faltou competência para segurar resultados – como contra o Democrata de Valadares, que levou o gol de empate no último minuto.



O Patrocinense foi prejudicado em pelo menos três jogos no Campeonato Mineiro: jogando contra o gigante Atlético, no Independência, a Águia só perdeu graças à interferência do árbitro Michel Patrick Costa Guimarães que deu 8 minutos de acréscimo; findo o tempo, deu mais um minuto, mas o gol não saiu e a arbitragem segurou o jogo até o Atlético desempatar. O Galo venceu o Patrocinense por 2 a 1 na tarde de sábado (18/2) de Carnaval, pela sexta rodada do Campeonato Mineiro. Apesar da diferença gigante de orçamento e mesmo de qualidade técnica, o Patrocinense jogou muito bem.

Agora joga na quarta-feira, 22/3, contra a Caldense em Poços de Caldas e uma vitória encaminha a permanência na elite mineira pelo sétimo ano consecutivo. O time Grená venceu a primeira, contra o Democrata de sete Lagoas, no último sábado por 2 a 0 em Patrocínio.

O livro.

Eustáquio Amaral fala do livro. “Clube Atlético Patrocinense é a maior expressão, o maior patrimônio do futebol de Patrocínio, em todos os tempos. Agora, sua vida é transformada em livro. Na verdade, em documento histórico. Páginas escritas pelo maior conhecedor do CAP. Pesquisador, acadêmico, jornalista, testemunha ocular de grandes eventos grenás. Aliás, também radialista. É o narrador (Rádio Difusora, Rádio Módulo, Rádio Capital e Rede Hoje TV) cuja voz é a que mais se identifica com o CAP. É ele o autor deste livro, Luiz Antônio Costa, o “Versátil”. Atualmente também é vice-presidente da Academia Patrocinense de Letras (da qual já fora presidente)”, explica. Ainda no prefácio de “CAP A História de Uma Paixão Grená”, Eustáquio Amaral — membro da Academia Patrocinense de Letras —, escreveu: “No novo século, a batalha, que levou, outra vez, o Clube Atlético Patrocinense à divisão de Cruzeiro, Atlético e América merece perenidade. O pódio foi coroado, com o título de campeão do Módulo II, em 2017. Exatamente 23 anos depois. Além da pesquisa para os anos anteriores, para a que envolve os últimos 35 anos, não há ninguém, ninguém melhor do que Luiz Antônio Costa para registrá-los com os principais lances, que a posteridade agradecerá. Pois, ele esteve presente nos estádios e nos bastidores de corpo e alma grená. Assim, CAP e Versátil, um encontro especial do útil e do agradável, registrado nas linhas que se seguem. Acompanhado de lindas e também históricas fotos, imagens de sempre. Confira. Leia. Curta. Eternize. O Clube Atlético Patrocinense é coisa nossa. O CAP é Patrocínio”, disse.

Parabéns Patrocinense, CAP, Águia, Timão Grená. Que venha mais êxitos nesta história tão rica.