Nove lotes de cafés, sendo os três primeiros colocados das categorias Natural, Cereja Descascado e Fermentação Induzida do 10º Prêmio Região do Cerrado Mineiro serão lançados no dia 23 de março os em Curitiba, no Paraná pela Região do Cerrado Mineiro (RCM) e a Lucca Cafés Especiais. O evento acontece às 19h30 e contará com a participação de representantes da Federação dos Cafeicultores do Cerrado e produtores da região.

A cafeteria e torrefação paranaense, uma das pioneiras no mercado de cafés especiais no Brasil, adquiriu todos os lotes da décima edição do prêmio, realizado em novembro do ano passado, com o objetivo de reconhecer o trabalho dos cafeicultores da Região do Cerrado Mineiro e promover a Denominação de Origem, a primeira conquistada para café no Brasil.

Serão lançados nove lotes de cafés, sendo os três primeiros colocados das categorias Natural, Cereja Descascado e Fermentação Induzida, produzidos pelos produtores: categoria Cereja Descascado - José Aparecido Naimeg (1º lugar); Eduardo Henrique Soares Pereira (2º lugar) e Maria Aparecida Pires Ruiz (3º lugar); categoria Fermentação Induzida - Agilmar Ferreira Pinto (1º lugar), Lázaro Ribeiro de Oliveira (2º lugar) e Ismael José de Andrade (3º lugar) ; categoria Natural - Jorge Fernando Naimeg (1º lugar), Guilherme Sebastião F. Romão (2º lugar) e Enivaldo Marinho Pereira (3º lugar).

Uma referência em cafés especiais
  
“Eles selecionam cuidadosamente os grãos de alta qualidade que farão parte de sua vitrine. Estar entre os produtores escolhidos é um grande marco pra nossa história. Através do Prêmio Cerrado Mineiro mostramos que todos os produtores, sejam pequenos, médios ou grandes, podem ter esse mérito, viver essa emoção; basta focar, dedicar e se comprometer”, avaliação sobre a Lucca da produtora Joelma Ferrinho, filha do campeão na categoria Fermentação Induzida.

Gustavo Ribeiro, filho do vencedor do segundo lugar na categoria Fermentação Induzida, diz que ter o café na Lucca é uma satisfação enorme. “O Lucca está entre as melhores ou a maior cafeteria de cafés especiais do Brasil. A cafeteria tem um papel fundamental para divulgar o trabalho do produtor e também o selo de origem. Eles valorizam nosso produto, além de estar na ponta diretamente com o consumidor final. Sempre tive vontade de ter o meu café na Lucca”, pontua.

Pioneirismo

Criada há 20 anos pela barista Georgia Franco e o marido Luiz Otavio Franco de Souza, a Lucca Cafés Especiais foi a primeira cafeteria no Brasil especializada em cafés especiais. A empresa é referência pelo trabalho diferenciado de garimpo em todas as regiões cafeeiras do Brasil, sendo responsável também por formar uma geração de baristas premiados dentro e fora do país, além de consultoria em cafés, degustações e workshops.

Juliano Tarabal, superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, diz que os cafés especiais que serão lançados são resultado de uma safra que comemorou os 50 anos da cafeicultura do cerrado. “A Lucca Cafés possui um público altamente qualificado, exigente e que conhece de café especial. Temos uma estratégia de que parte dos cafés premiados fiquem no Brasil para estimular e incentivar o mercado brasileiro de cafés especiais a se desenvolver”, destaca. Ainda segundo Tarabal, o Lucca é uma vitrine para os cafeicultores. “Ter nossos cafés na gôndola é um orgulho”, pontua.

Já a proprietária do Lucca Cafés Especiais, Georgia Franco, o Cerrado Mineiro sempre esteve no coração da empresa porque tem produtores muito capacitados e com alto nível tecnológico, além de ser a primeira Denominação de Origem de cafés do Brasil. “Estamos juntos desde a primeira edição do Prêmio. Nossa missão é mostrar para o consumidor que o Brasil tem várias regiões e dentro delas os seus terroirs definem a qualidade e as características desses cafés. Para nós, é muito importante que o café tenha o que chamamos de certidão de nascimento, mostrando de onde ele veio e quem produziu. A forma com que o café do Cerrado Mineiro é produzido, de maneira sustentável, em todas as áreas, é muito relevante porque para ser certificado ele tem que ter garantia não só de rastreabilidade, mas estar de acordo com as leis ambientais e sociais, trazendo com isso a viabilidade econômica”, ressalta Georgia.


Com informações da assessoria da Federação dos Cafeicultores do Cerrado