Nesta edição de 2022, foram fiscalizadas 138 propriedades; houve 2.138,69 ha de área embargada e 134 autos de infração lavrados no estado

Carvoeira. Foto: MPMG Divulgação

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a redação da Rede Hoje

Equipes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Polícia Militar do Meio Ambiente, Ibama e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) finalizaram os trabalhos da Operação Mata Atlântica em Pé, com a fiscalização e identificação de responsáveis por ilícitos ambientais no estado. Nesta edição de 2022, foram fiscalizadas 138 propriedades; houve 2.138,69 ha de área embargada; 134 autos de infração lavrados e cerca de R$ 23.700.000,00 em multas aplicadas.

As ações foram desenvolvidas nos municípios de Divisópolis, Mata Verde, Bandeira, Jordânia, Almenara, Medina, Jequitinhonha, Comercinho, Pedra Azul, Divisa Alegre, Cachoeira do Pajeú, Águas Vermelhas, Jacinto, São João do Paraíso, Ninheira, Berizal, Curral de Dentro, Salinas e Santa Cruz de Salinas.

Operação

Queimada. Foto: MPMG Divulgação

A operação teve início no dia 19 de setembro. A ação, do Ministério Público brasileiro, busca combater o desmatamento e a recuperar áreas degradadas do bioma no país. A iniciativa ocorre em Minas e outros 16 estados da Federação abrangidos por esse tipo de ecossistema. O balanço nacional das ações de fiscalização será divulgado no dia 30 de setembro, pelo Ministério Público do Paraná, quando serão contabilizadas as áreas vistoriadas e as infrações identificadas.

Em sua quinta edição nacional, a Mata Atlântica em Pé é uma ação conjunta entre os Ministérios Públicos nos estados e demais órgãos ambientais envolvidos. Com o uso de sistemas de monitoramento das áreas via satélite, as equipes localizam e visitam propriedades em que há suspeita de desmatamento. Uma vez constatados os ilícitos ambientais, os responsáveis são autuados e podem responder judicialmente – nas esferas cível e criminal – além das sanções administrativas relacionadas aos registros das propriedades rurais.

Na ação deste ano, recentes avanços tecnológicos implementados nos sistemas utilizados contribuíram para a ampliação das áreas fiscalizadas. Uma das melhorias diz respeito à capacidade de captura das imagens de satélite. Até então, a extensão mínima registrada pelo monitoramento era de um hectare e agora, em algumas regiões, já é possível capturar áreas desmatadas em extensões de apenas 1/3 de um hectare.

Durante os dias de operação, equipes dos órgãos ambientais visitam as áreas onde há registros de alertas, para fiscalização e elaboração de laudos técnicos. Participaram das ações em Minas 41 policiais militares, 30 técnicos da Semad, 12 servidores do Ibama, além de quatro militares do Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais do MPMG.

Fonte: ASCOM MPMG