Modalidade faz parte do portfólio de serviços da PM, mas pode colocar em risco a vida e a integridade física de policiais.
O presidente da comissão leu denúncias enviadas por policiais preocupados com o policiamento unitário em diversas regiões do Estado. Foto: Sarah Torres
Da Redação da Rede Hoje
Preocupado com a prática da modalidade de policiamento unitário no Estado, o presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Sargento Rodrigues (PL), convocou audiência para debater suas consequências para os policiais. Mesmo após ouvir o posicionamento do comando da Polícia Militar nesta sexta-feira (16/6/23), o parlamentar se manteve convicto contra a sua adoção, devido aos riscos envolvidos.
Como o próprio nome sugere, na modalidade de policiamento unitário o policial encontra-se sozinho, sendo responsável por uma área específica. Se está com um veículo, o estaciona em locais estratégicos ou em entroncamentos nas principais vias, com o intuito de propiciar visibilidade e sensação de segurança.
Contudo, Sargento Rodrigues entende que, na ausência da supremacia de forças, a vida e a integridade física dos policiais militares é colocada em risco. Para exemplificar, ele apresentou vídeos de situações em que militares foram atacados, como no município de Santa Margarida (Zona da Mata), em 2017, onde um cabo foi assassinado durante o assalto a dois bancos.
Em outros vídeos, um sargento de muletas, desarmado, está sozinho em uma unidade em São José da Safira (Vale do Rio Doce), e um homem investe contra um sargento em Ipatinga (Vale do Rio Doce), sendo contido apenas com a ajuda de civis.
O parlamentar também leu uma série de denúncias recebidas no seu gabinete, enviadas por policiais preocupados com o policiamento unitário em diversas regiões do Estado, como Contagem e Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte; São João del-Rei, na Região Central; Araxá, no Alto Paranaíba; Juiz de Fora, na Zona da Mata; Presidente Olegário, no Noroeste; Montes Claros, no Norte; e Poços de Caldas, no Sul.
As denúncias citam escalas com apenas um policial tarde da noite, em locais perigosos, com acúmulo de funções e em zonas distantes de um possível apoio em uma situação de emergência. A escala de policiais mulheres sozinhas e ameças de represália contra quem se recuse a cumprir as escalas também são abordadas.
Efetivo
Tendo em vista que a falta de efetivo exige maior sacrifício dos policiais, inclusive no policiamento unitário, o sargento Michael Santos, diretor do Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia e Bombeiros Militares do Estado, ressaltou que cabe ao comando da PM cobrar do governo a sua recomposição.
Como o próprio nome sugere, na modalidade de policiamento unitário o policial encontra-se sozinho, sendo responsável por uma área específica. Se está com um veículo, o estaciona em locais estratégicos ou em entroncamentos nas principais vias, com o intuito de propiciar visibilidade e sensação de segurança.
Contudo, Sargento Rodrigues entende que, na ausência da supremacia de forças, a vida e a integridade física dos policiais militares é colocada em risco. Para exemplificar, ele apresentou vídeos de situações em que militares foram atacados, como no município de Santa Margarida (Zona da Mata), em 2017, onde um cabo foi assassinado durante o assalto a dois bancos.
Em outros vídeos, um sargento de muletas, desarmado, está sozinho em uma unidade em São José da Safira (Vale do Rio Doce), e um homem investe contra um sargento em Ipatinga (Vale do Rio Doce), sendo contido apenas com a ajuda de civis.
O parlamentar também leu uma série de denúncias recebidas no seu gabinete, enviadas por policiais preocupados com o policiamento unitário em diversas regiões do Estado, como Contagem e Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte; São João del-Rei, na Região Central; Araxá, no Alto Paranaíba; Juiz de Fora, na Zona da Mata; Presidente Olegário, no Noroeste; Montes Claros, no Norte; e Poços de Caldas, no Sul.
As denúncias citam escalas com apenas um policial tarde da noite, em locais perigosos, com acúmulo de funções e em zonas distantes de um possível apoio em uma situação de emergência. A escala de policiais mulheres sozinhas e ameças de represália contra quem se recuse a cumprir as escalas também são abordadas.
Efetivo
Tendo em vista que a falta de efetivo exige maior sacrifício dos policiais, inclusive no policiamento unitário, o sargento Michael Santos, diretor do Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia e Bombeiros Militares do Estado, ressaltou que cabe ao comando da PM cobrar do governo a sua recomposição.
Modalidade deve ser adotada na prevenção da criminalidade
O chefe de gabinete do Comando-Geral da Polícia Militar, coronel Neyton Rodrigues, confirmou que o policiamento unitário compõe o portfólio de serviços da corporação, mas que resolução de 2019 traz diretrizes específicas para sua aplicação.
Focada na prevenção, ela deve ser precedida de uma análise criteriosa para a definição de onde a modalidade será implementada, visando a segurança dos militares. É proibida em áreas de risco, aglomerados, vilas e locais de enfrentamento violento.
No caso de necessidade de atuação repressiva, a orientação é solicitar o apoio do policiamento nas adjacências. Neyton Rodrigues lembrou que os policiais são treinados para analisar o cenário de cada ocorrência, antes de agir.
Ele disse que os dados da PM indicam poucos casos de agressão a militares e que o dia a dia dos policiais em todo o Estado acaba por exigir sua atuação em algum momento sem supremacia de forças.
O chefe de gabinete garantiu, ainda, que as denúncias apresentadas na audiência serão analisadas uma a uma, para a apuração de possíveis irregularidades.
O deputado Sargento Rodrigues ponderou que, diante dos relatos nas denúncias, o estudo prévio para o policiamento unitário não tem sido tão criterioso assim e indica a banalização da sua prática. Sobre as estatísticas, ele argumentou uma vida perdida significa a perda de um pai de família, que durante sua carreira salvou muitas pessoas.
O chefe de gabinete do Comando-Geral da Polícia Militar, coronel Neyton Rodrigues, confirmou que o policiamento unitário compõe o portfólio de serviços da corporação, mas que resolução de 2019 traz diretrizes específicas para sua aplicação.
Focada na prevenção, ela deve ser precedida de uma análise criteriosa para a definição de onde a modalidade será implementada, visando a segurança dos militares. É proibida em áreas de risco, aglomerados, vilas e locais de enfrentamento violento.
No caso de necessidade de atuação repressiva, a orientação é solicitar o apoio do policiamento nas adjacências. Neyton Rodrigues lembrou que os policiais são treinados para analisar o cenário de cada ocorrência, antes de agir.
Ele disse que os dados da PM indicam poucos casos de agressão a militares e que o dia a dia dos policiais em todo o Estado acaba por exigir sua atuação em algum momento sem supremacia de forças.
O chefe de gabinete garantiu, ainda, que as denúncias apresentadas na audiência serão analisadas uma a uma, para a apuração de possíveis irregularidades.
O deputado Sargento Rodrigues ponderou que, diante dos relatos nas denúncias, o estudo prévio para o policiamento unitário não tem sido tão criterioso assim e indica a banalização da sua prática. Sobre as estatísticas, ele argumentou uma vida perdida significa a perda de um pai de família, que durante sua carreira salvou muitas pessoas.
Comunicação da ALMG