Defensores del Chaco recebe a final entre Atlético e Lanús às 17h, em Assunção, neste sábado. (Foto: Matheus Amorim/Fortaleza)
Galo enfrenta os argentinos neste sábado em busca do primeiro título da competição e reencontra palco de confrontos históricos
Da Redação da Rede Hoje
O Atlético disputa neste sábado a final da Copa Sul-Americana contra o Lanús, da Argentina, em Assunção. A partida será realizada às 17h, no Defensores del Chaco, estádio tradicional de competições continentais. O confronto pode render ao clube mineiro o primeiro título do torneio. A preparação foi concluída na sexta-feira, após treino no estádio La Huerta. A delegação viajou ainda na noite anterior para o local da decisão.
O trabalho de sexta-feira envolveu ajustes táticos, finalizações e simulações de jogadas de bola parada. A comissão técnica também treinou cobranças de pênaltis, já que a final é disputada em jogo único. Os atletas participaram de atividades de curta duração e intensidade elevada. A intenção foi manter o ritmo sem gerar desgaste adicional. O grupo mostrou foco no planejamento traçado pelo treinador.
O elenco terá desfalques importantes. O meio-campista Patrick sofreu lesão muscular na coxa direita e está vetado para o confronto. A equipe médica avaliou o jogador na manhã de sexta-feira e confirmou a ausência. Alan Franco segue como dúvida devido a problemas no quadril. O atleta participou de parte dos treinos, mas sem garantia de condições plenas. A comissão técnica decidirá sua utilização momentos antes do jogo.
O Lanús encerrou sua preparação com trabalho leve em Assunção. A equipe argentina está na busca pelo segundo título da Sul-Americana, após vencer a competição em 2013. O time apresentou regularidade durante a campanha, eliminando adversários tradicionais. O desempenho contra o Fluminense nas quartas de final chamou atenção pela solidez coletiva. A delegação chegou ao Paraguai na quinta-feira.
HISTÓRICO NO DEFENSORES
O Defensores del Chaco é um palco conhecido pelo Atlético ao longo de sua trajetória internacional. O estádio recebeu o primeiro jogo da final da Libertadores de 2013, quando o time mineiro foi derrotado pelo Olimpia por 2 a 0. A partida marcou o início de uma das decisões mais emblemáticas da história do clube. O local costuma receber grandes confrontos sul-americanos. O ambiente é tradicionalmente hostil aos visitantes.
A relação do Atlético com o estádio remonta a 1972, ano de sua primeira participação na Libertadores. Na ocasião, o time empatou por 2 a 2 com o Olimpia em partida válida pela fase de grupos. Dias depois, a equipe enfrentou o Cerro Porteño e foi derrotada por 1 a 0. O período marcou a estreia do clube em competições internacionais de grande porte. As viagens ao Paraguai se tornaram recorrentes nas décadas seguintes.
Em 1981, o clube voltou ao Defensores em dois jogos pela fase de grupos. Primeiro empatou sem gols com o Olimpia, mostrando equilíbrio defensivo. Em seguida, conquistou sua primeira vitória no estádio ao derrotar o Cerro Porteño por 1 a 0. O gol de Éder Aleixo aos 40 minutos do segundo tempo garantiu o resultado. A finalização de canhota entrou para a memória dos torcedores. O jogo marcou a campanha daquele ano.
O retorno mais recente ocorreu em 2023, durante a fase de grupos da Libertadores. O Atlético enfrentou o Libertad e o Olimpia, somando um empate e uma derrota. A passagem por Assunção serviu de referência para o planejamento da comissão técnica neste ano. O retrospecto geral do clube no estádio é equilibrado. São seis jogos ao todo, com resultados variados. A final deste sábado adiciona novo capítulo à história.
PREPARAÇÃO DAS EQUIPES
O Atlético chega à decisão após temporada irregular no Campeonato Brasileiro. O clube ocupa a 11ª posição com 44 pontos e conviveu com oscilações ao longo do ano. A final da Sul-Americana representa chance de encerramento positivo da temporada. A diretoria vê o título como forma de reforçar a confiança do elenco. O treinador Jorge Sampaoli tem reforçado a importância de concentração.
Jogadores como Hulk e Dudu devem ter papel determinante na formação ofensiva. Dudu, antes reserva, tornou-se um dos atletas mais utilizados por Sampaoli. Seu desempenho evoluiu gradualmente ao longo do ano. Hulk segue sendo a principal referência técnica da equipe. O atacante participou de treinos específicos para finalização. A estratégia inclui aproveitamento de jogadas rápidas. A movimentação ofensiva recebeu atenção especial.
A provável formação do Atlético tem Everson; Saravia, Vitor Hugo e Alonso; Arana, Fausto Vera ou Alan Franco, Alexsander, Scarpa e Bernard; Hulk e Dudu. A dúvida maior está no meio-campo, com a possível ausência de Alan Franco. Arana deve ser importante no apoio pelos lados. A defesa trabalhada nos treinos focou no combate a cruzamentos e na compactação do setor. A equipe busca equilíbrio para enfrentar o estilo argentino.
O Lanús aposta na regularidade apresentada durante todo o torneio. A equipe demonstra organização defensiva e força na transição ofensiva. A comissão técnica destacou a necessidade de atenção contra o Atlético. O time também realizou cuidados específicos devido ao clima quente em Assunção. A temperatura deve passar dos 30 graus. O condicionamento físico será determinante para o andamento do confronto.
CONTEXTO DA FINAL
O confronto deste sábado representa a primeira vez em que o Atlético chega à final da Copa Sul-Americana. O clube já havia disputado semifinais em outras edições, mas não atingira a decisão. O Lanús, por outro lado, tem histórico favorável na competição. A equipe busca o bicampeonato. O desempenho argentino reforça o equilíbrio esperado para a partida. A experiência pesa a favor dos rivais.
O Atlético tenta conquistar seu quinto título oficial internacional. O clube possui duas Copas Conmebol, conquistadas em 1992 e 1997, além da Libertadores de 2013 e da Recopa de 2014. Curiosamente, duas dessas conquistas foram em decisões contra o Lanús. O histórico contribui para alimentar a rivalidade entre os clubes. A final deste sábado retoma esse duelo direto. O clima é de expectativa.
Jorge Sampaoli afirmou que a conquista da Sul-Americana seria forma de encerrar o ano com um desfecho positivo. O treinador avaliou que o time não deve esperar facilidades. Ele destacou a consistência do Lanús ao longo da competição. Os treinos desta semana incluíram simulações de cenários de pressão e mudanças rápidas de postura. O treinador reforçou a importância de equilíbrio emocional.
A Conmebol definiu que, em caso de empate, haverá prorrogação e pênaltis. A arbitragem será composta por equipe sul-americana com experiência em competições internacionais. A expectativa de público ultrapassa 30 mil torcedores. O Atlético contará com forte presença de sua torcida. Caravanas partiram de Belo Horizonte e do interior de Minas Gerais. A chegada ao Paraguai movimentou o turismo local.
CAMINHO ATÉ A DECISÃO
O Atlético avançou de fase demonstrando evolução em momentos decisivos. A equipe enfrentou adversários de diferentes países até alcançar a final. O desempenho crescente nas etapas finais ajudou a consolidar a confiança do elenco. Sampaoli ressaltou a postura competitiva do grupo. A diretoria acompanhou de perto o planejamento. A equipe manteve padrão tático ao longo da competição.
O Lanús, por sua vez, construiu campanha sólida. A equipe eliminou adversários com atuações consistentes, especialmente fora de casa. O triunfo contra o Fluminense nas quartas de final serviu como demonstração de força. A equipe argentina aposta na disciplina defensiva. O treinador afirmou que espera jogo físico contra os mineiros. O elenco tem sido constante durante toda a temporada. A presença na final é vista como consequência natural da campanha.
A logística da final envolveu deslocamento intenso de torcedores e delegações. A cidade de Assunção recebeu fluxo elevado desde quinta-feira. A segurança local montou esquema especial para o evento. A organização adequou o entorno do estádio para receber os torcedores. A Conmebol trabalhou para controlar o acesso. A operação mobiliza grande número de profissionais. O evento é considerado de alto impacto regional.
As condições climáticas podem influenciar o desempenho das equipes. A previsão é de calor forte durante a partida. Os departamentos médicos reforçaram protocolos de hidratação. O Atlético orientou jogadores sobre cuidados físicos. O Lanús também realizou preparação específica para altas temperaturas. O ritmo da partida deve ser afetado pelo clima. A resistência física será fator determinante.
RIVALIDADE E AMBIENTE
O histórico entre Atlético e Lanús inclui decisões de peso. Em 1997, o clube mineiro venceu a final da Copa Conmebol por 4 a 1. Em 2014, o Atlético voltou a superar os argentinos na Recopa. Os confrontos aumentaram a rivalidade entre as equipes. A final deste sábado acrescenta novo capítulo a essa história. A tradição influencia as expectativas do confronto.
O Defensores del Chaco também tem relação afetiva e histórica com o torcedor atleticano. A derrota para o Olimpia em 2013 é lembrada como episódio marcante. A vitória no jogo de volta garantiu o título ao clube. O retorno ao estádio após 12 anos desperta lembranças variadas. A final representa chance de superar resultados negativos antigos. O Atlético busca escrever nova história no local.
Parte do elenco atual já disputou competições internacionais pelo clube. A experiência pode fazer diferença em jogo de decisão. A comissão técnica reforçou orientações sobre comportamento competitivo. A postura nos primeiros minutos é considerada fundamental. Sampaoli destacou a importância de adaptação ao ritmo do adversário. A preparação psicológica foi trabalhada ao longo da semana.
A torcida atleticana adotou postura de incentivo desde o início da semana. Grupos organizados partiram de Minas Gerais em caravanas terrestres. Muitos torcedores viajaram de avião para acompanhar o jogo. As ruas de Assunção registram movimentação intensa desde quinta-feira. A polícia paraguaia ampliou o efetivo de segurança. A expectativa é de presença maciça da torcida alvinegra. O ambiente é de otimismo cauteloso.
Hulk deve ser um dos titulares do Galo na decisão da Sula neste sábado (Pedro Souza / Atlético)
CENÁRIO DO CONFRONTO
A Conmebol organizou estrutura específica para cobrir a final em Assunção. O gramado recebeu manutenção especial ao longo da semana. A drenagem foi testada após chuva leve na quarta-feira. A iluminação também passou por ajustes. O estádio está preparado para receber transmissão internacional. A organização espera grande audiência. O jogo encerra a temporada de clubes no continente.
O Atlético realizou reconhecimento do gramado na noite anterior à partida. Os jogadores avaliaram as condições do campo e a movimentação da bola. O ambiente do estádio chamou atenção dos atletas. A expectativa é de grande público. Torcedores argentinos também compareceram em número significativo. A atmosfera promete ser intensa. A partida deve ser marcada por equilíbrio técnico e físico.
A arbitragem terá papel decisivo devido ao estilo das duas equipes. A tendência é de jogo com marcação firme. A Conmebol reforçou orientações disciplinares antes da partida. O VAR será utilizado conforme protocolo continental. As equipes foram informadas sobre critérios de revisão. A intenção é garantir condução segura da partida. A arbitragem deverá ser rigorosa em lances de contato.
A cobertura da imprensa internacional aumenta a visibilidade da final. Emissoras de vários países transmitirã o jogo. Assunção registra alta ocupação hoteleira. O evento movimenta o turismo local. A final gera impacto econômico relevante. A expectativa geral é de que o confronto seja um dos mais equilibrados da temporada. A preparação está completa.
RETAS FINAIS
O Atlético encara o jogo como oportunidade de conquistar título inédito e encerrar o ano de forma positiva. A conquista teria peso significativo para o clube. A diretoria acompanha de perto o clima da delegação. O elenco demonstra confiança. A preparação foi concluída com foco nos detalhes. A expectativa é de partida disputada. O time está concentrado.
A final entre Atlético e Lanús representa embate de estratégias distintas. O equilíbrio técnico é observado pelos analistas. O vencedor do confronto levantará o troféu da Copa Sul-Americana. A partir das 17h, o continente acompanhará a disputa em Assunção. O duelo encerra a trajetória das equipes na competição. O desfecho definirá o novo campeão.
