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Saúde Pública | SES-MG altera fluxo da Rede de Urgência e Emergência e transfere partos para Patrocínio

Monte Carmelo deixa de ser referência para partos pelo SUS, que serão direcionados à Santa Casa de Misericórdia de Patrocínio.

Da Redação da Rede Hoje

Documentos oficiais da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) estabeleceram um novo fluxo para a Rede de Urgência e Emergência (RUE) da região. A alteração foi deliberada pela Comissão Intergestores Bipartite no mês de novembro de 2025. O processo SEI 1320.01.0177538/2025-06 contém o material técnico que fundamenta a mudança na organização da assistência hospitalar. A principal modificação é a retirada de Monte Carmelo da referência regional para a realização de partos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A informação é do montecitybr, de Monte Carmelo, MG.

De acordo com o site, a nova determinação técnica estabelece que todas as gestantes que estiverem em trabalho de parto na região deverão ser encaminhadas para uma nova unidade de referência. Essa regra abrange tanto os casos classificados como de risco habitual, que não apresentam complicações prévias, quanto os casos considerados de alto risco obstétrico. O destino fixado para o atendimento dessas pacientes é a Santa Casa de Misericórdia de Patrocínio, que passa a absorver a demanda que era direcionada a Monte Carmelo.

Santa Casa de Patrocínio: unidade de referência para a região

A Santa Casa de Misericórdia de Patrocínio, agora designada como unidade de referência para a região, deve absorver o aumento da demanda de partos proveniente dos municípios redirecionados. A instituição hospitalar precisa garantir a capacidade instalada e a disponibilidade de equipes especializadas para o atendimento de partos de risco habitual e de alto risco. O monitoramento da capacidade da unidade será feito pela SES-MG.

A nova regra substitui e revoga o protocolo estabelecido no ano de 2024, que estava em vigor até o momento da deliberação da SES-MG. O protocolo anterior previa que o atendimento para partos na área fosse realizado em duas maternidades contratadas pelo sistema de saúde. As unidades que prestavam esse serviço eram o Hospital Santa Terezinha e o Hospital Virgílio Rosa, ambos localizados na cidade que deixa de ser referência.

Nova Centralização no Atendimento

A estrutura do Pronto Socorro e Hospital Municipal Alberto Nogueira, localizado em Monte Carmelo, possui um papel redefinido no novo fluxograma da Rede de Urgência e Emergência. A unidade de saúde passa a ser classificada apenas como um ponto de estabilização inicial para pacientes que chegam com quadros agudos. O hospital também está designado para atender às urgências de natureza ginecológica.

A função principal da unidade, segundo o novo documento oficial, será atuar como porta de entrada para a avaliação e o primeiro atendimento às gestantes. Após a estabilização, se necessária, e a constatação do trabalho de parto, as pacientes serão submetidas a um processo de transporte regulado para a unidade de referência. O transporte das pacientes deverá seguir as diretrizes e os protocolos estabelecidos pelo sistema de regulação da SES-MG.

O mesmo documento que reorganiza o fluxo de partos também redireciona o atendimento de cidades vizinhas que dependiam da rede de Monte Carmelo. Municípios como Abadia dos Dourados e Douradoquara agora têm um novo itinerário de referência para os serviços obstétricos de urgência. Estas cidades passam a seguir o fluxo direto para a cidade de Patrocínio, que concentra os serviços de referência.

A decisão de alterar o fluxo da RUE e transferir a referência de partos obstétricos para a Santa Casa de Patrocínio foi tomada com base em análises técnicas. O objetivo principal da SES-MG é otimizar a rede assistencial e garantir a segurança e a qualidade do atendimento às gestantes da macrorregião. A concentração do serviço busca assegurar a disponibilidade de recursos humanos e tecnológicos adequados para o parto.

A mudança no protocolo de atendimento deve demandar ajustes logísticos e operacionais nos municípios envolvidos, que precisam se adequar à nova determinação. As secretarias municipais de saúde agora trabalham na implementação e comunicação do novo fluxo para as unidades básicas e serviços de urgência e emergência locais. O objetivo é evitar falhas na assistência e garantir que as gestantes sejam encaminhadas corretamente.

@redehoje
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