O ex-vereador foi morto em 2020; a data passa a ser celebrada em 24 de setembro, alterando legislação anterior; objetivo é promover reflexão sobre o tema


O prefeito Gustavo Brasileiro — que já sancionou a Lei —, com os membros da familia Remis e o presidente da Câmara, Nikolas Elias, em seu gabinete . 
Foto: Secom | PMP
Da Redação da Rede Hoje
PATROCÍNIO - O prefeito de Patrocínio, Gustavo Brasileiro, sancionou a Lei nº 5.838/2025, que estabelece o dia 24 de setembro como o 'Dia Municipal de Combate à Violência Política'. A data será um momento anual de reflexão e mobilização da sociedade contra práticas como intimidação, desrespeito ou ameaças relacionadas à participação política.

ALTERAÇÃO DA DATA

De autoria do vereador Markim Remis, o projeto de alteração foi aprovado na noite de terça-feira, 23, durante a 30ª Sessão Ordinária. A lei modifica a data do 'Dia Municipal de Combate à Violência Política', que na legislação anterior estava fixada em 14 de março. A alteração teve a anuência do autor da lei original, o ex-vereador Natanael Diniz.

De acordo com o vereador Markim Remis, a mudança tem como intenção homenagear a memória de seu irmão, o advogado, vereador e ativista político Cássio Remis, morto há cinco anos no dia 24 de setembro. "A intenção não é somente trazer à lembrança do Cássio na política local, mas também conscientizar a toda a população sobre o fato, reforçando o objetivo que isso nunca mais aconteça na política patrocinense", declarou o vereador.

OBJETIVOS DA LEI

O objetivo da legislação é garantir que a política seja um espaço democrático, seguro e plural, incentivando a participação cidadã e o diálogo construtivo. A lei prevê a realização de palestras, debates e atividades públicas para conscientizar, prevenir e fortalecer a cultura de respeito e integridade política.

Cássio Remis, que era ex-vereador e pré-candidato nas Eleições de 2020, foi morto a tiros pelo então secretário municipal de Obras, Jorge Marra, após fazer uma transmissão ao vivo na internet em que denunciava uma suposta obra irregular da Prefeitura. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, recurso da defesa do secretário ainda não foi apreciado.


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