Foto: Florian Pircher | Pixabay



Escrever
. É uma arte. Para quem gosta de escrever, para quem gosta de ler e para quem sabe escrever. Este amador “escriba” apenas atende aos dois primeiros quesitos. Dedicando atenção a alguns leitores – e eles a merecem – que sempre fazem indagações sobre o “via entis” (modo de ser) ou “modus agendi” (modo de atuar) deste autor, os feriados da Semana Santa propiciam apresentar pequenos esclarecimentos. Este é o singelo propósito.

PORQUE A POLÍTICA NÃO É FOCALIZADA? – Na verdade, ninguém pode ser analfabeto político, como descreveu o alemão Bertolt Brecht. Entretanto, em nível nacional, há bem melhores pensadores. Em nível municipal e regional, o autor não se sente no direito de praticar análises, pois há muitos anos não convive com os atuais atores políticos e contextos locais.

PENSAMENTO PÉTREO – Na administração pública (seja Executivo, seja Legislativo, seja Judiciário) dois preceitos são indispensáveis, são insubstituíveis: dignidade e sabedoria. Por isso, corrupção não. Mau uso do sagrado dinheiro público não. Promoção pessoal com cargo público também não. Dessa linha este autor jamais afastou-se.

PORQUE SÓ SAUDADE? – O passado é o pai do presente. Uma comunidade ou cidade, um país ou uma raça precisam saber de onde vieram, como surgiram e o porquê de seu perfil da atualidade. Assim, o escriba identificou um vazio na história patrocinense. Não de fotos, mas de fatos. Fatos históricos. Por isso, com ajuda, foram e são reveladas narrativas fascinantes tais como a do Rei Ambrósio, Índio Afonso e seus filhos, Cel. Rabelo, os “fogos”, Patrocínio no Império, todos os prefeitos, JK, as primeiras escolas, enfim, três ou quatro livros já estão escritos. Basta compilá-los, atualizá-los e revisá-los. Já é um bom acervo para a posteridade. Afinal, como escrevia Roberto Drummond, este minifúndio de papel tem mais de 44 anos de existência (com a mesma temática: Patrocínio).

E A ESTATÍSTICA MUNICIPAL? – Os cidadãos e os bons administradores são obrigados a conhecer a estatística socioeconômica de seu município ou Estado. Pela facilidade acadêmica, mesmo que seja julgada pouca, de lidar com fontes fidedignas como IBGE, Fundação João Pinheiro, Fundação Getúlio Vargas, diversos anuários técnicos, o escritor-cidadão é gostosamente forçado a sempre revelar informações e dados de ordem comunitária. Visando a melhoria do que não é bom. E a manutenção do que é bom. Sem nenhum viés político na interpretação técnica da informação.

PORQUE NÃO FAZ MAIS PESQUISAS E NÃO TEM PRESENÇA NAS REDES SOCIAIS? – Por gosto do autor até seria possível fazê-lo. Todavia, o mesmo é também profissional de gestão pública, sobretudo Saúde. E continua exercendo essa função. A missão desta gestão é realizada em cidade da Grande BH, consumindo dez horas diárias, de segunda-feira a sexta-feira. Isso inviabiliza o gosto do autor e de alguns leitores/pessoas para a expansão do seu trabalho amador na terra natal.

ATÉ QUANDO? – Escrever, à distância da querida cidade rangeliana, ocorrerá até a permissão final do bom Deus. E o livro? O tempo e a oportunidade o determinarão. E pisar o chão, que é a alma do que é escrito, semanalmente? Breve.

POR FIM – Mil desculpas pela ocupação deste espaço que deveria ser informativo. E não caixa postal para eventuais respostas e explicações.

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