INCA estima 73 mil novos casos em 2023; NPV – Nutrientes Para a Vida traz dicas de como a alimentação pode impactar na prevenção e tratamento
A má alimentação, falta de atividade física e ausência de controle de peso, contribuem para aumentar casos da doença segundo o INCA. Fotos: divulgação
Da redação da Rede Hoje
Ao menos 73 mil novos casos de câncer de mama serão diagnosticados no Brasil este ano, de acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA). A doença ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres brasileiras. Apesar de não haver uma causa única para o câncer de mama, diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença, como má alimentação, falta de atividade física e ausência de controle de peso, segundo o INCA.
Para a coordenadora nutricional da NPV - Nutrientes Para a Vida, Bianca Naves, o excesso de peso e de gordura corporal representam fator de risco para a incidência desse tipo de câncer. "Uma alimentação rica em gorduras saturadas, produtos ultraprocessados e embutidos, pobres em fibras, proteínas e antioxidantes, pode aumentar a predisposição para a doença", explica a especialista.
Bianca Naves
Bianca explica que casos de câncer de mama podem ser evitados com a redução dos fatores de risco relacionados ao estilo de vida, incluindo a alimentação. "Manter uma alimentação balanceada e rica em micronutrientes pode contribuir para o combate aos radicais livres, minimizando as chances de desenvolver a doença", afirma. A alimentação balanceada inclui consumir frutas, verduras e legumes como base das refeições, evitar excesso de alimentos ultraprocessados e gorduras saturadas. "Esse estilo de alimentação ajuda mulheres no combate ao câncer de mama e a outras doenças", completa a nutricionista.
A coordenadora nutricional da NPV comenta que peixes ricos em ômega 3, como sardinha, atum, arenque e salmão; frutas de coloração vermelha; frutas e vegetais alaranjados; gorduras boas, como azeite de oliva e de abacate, castanhas e sementes; além de alimentos com propriedades antiinflamatórias, como alho e cúrcuma, podem ajudar a reduzir o risco de câncer de mama.
A especialista alerta quais alimentos devem ser evitados: ultraprocessados ricos em aditivos, gorduras e açúcar; carnes processadas; itens que contenham gorduras trans e saturadas e consumo excessivo de carne vermelha. Evitar bebidas alcoólicas e controlar o peso também podem ajudar, de acordo com ela.
"O excesso de peso está entre os principais fatores de risco para a doença, pois o acúmulo de gordura provoca alterações hormonais e um constante estado inflamatório, que estimula a proliferação celular. Além disso, o consumo de bebida alcoólica aumenta o risco de desenvolver diferentes tipos de câncer como boca , faringe, laringe, esôfago, estômago, fígado, intestino (cólon e reto) e mama", explica.
A especialista alega que a saúde do solo, onde são produzidos os alimentos, impactam os resultados de uma boa alimentação, uma vez que alimentos bem nutridos melhoram a saúde de forma geral, principalmente quando se trata da prevenção ao câncer.
"Uma alimentação equilibrada auxilia o nosso sistema imunológico contra a proliferação de células do câncer e diminui os fatores de risco para o surgimento delas. Por isso, a NPV tem a missão de reforçar a importância e os benefícios do uso de fertilizantes no solo em que plantamos nossos alimentos. Um solo bem nutrido gera um alimento mais completo nutricionalmente e que pode prevenir muitas doenças", finaliza
Fonte: Alfapress Comunicações | Rafaela Dias