Os representantes são de Carmo do Paranaíba, Abadia dos Dourados e Lagoa Formosa.

 Desde 2018, o Sebrae Minas tem trabalhado na capacitação e qualificação dos produtores da Aprocer, numa estratégia de identidade e origem do Queijo Minas Artesanal do Cerrado Mineiro. Foto: Ascom Sebrae Minas

Da redação da Rede Hoje

Três produtores de queijo da região do Cerrado Mineiro, membros da Associação de Produtores de Queijo Minas Artesanal do Cerrado (Aprocer), estarão presentes no Festival do Queijo Artesanal de Minas, que ocorrerá de 13 a 15 de junho em Belo Horizonte.

Os representantes são a Granja Leiteira Eudes Braga, de Carmo do Paranaíba; Maria Aparecida Pereira, da Queijaria Santa Clara Dourados, de Abadia dos Dourados; e Anderson Pereira, produtor do Queijo Relíquia, de Lagoa Formosa.

Eles são apoiados pelo projeto Origem de Minas, iniciado em 2012 pelo Sebrae Minas, em parceria com o Sistema Faemg/Senar, com o objetivo de aumentar a competitividade dos pequenos negócios da agroindústria mineira através de capacitações, apoio no acesso a novos mercados e regularização da atividade. Cerca de 300 produtores mineiros de queijo, mel, cachaça, doces e geleias são acompanhados em todo o estado.

Anderson Pereira destaca que, embora seja a primeira exposição do Queijo Relíquia em um grande evento, sua propriedade tem uma tradição de 40 anos na produção de queijos artesanais. Ele vê o festival como uma oportunidade de aprendizado e de entender melhor as expectativas dos consumidores.

Desde 2017, Pereira tem ajustado os processos de produção da fazenda para cumprir as normas da legislação, especialmente do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). No início deste ano, ele se associou à Aprocer, que cobre 19 municípios do território do Queijo Minas do Cerrado Mineiro. A associação tem o papel de fortalecer e apoiar pequenos produtores que buscam crescimento na área. Pereira também valoriza a parceria com o Sebrae, que oferece cursos e capacitações.

Em agosto de 2023, o Queijo do Cerrado Mineiro recebeu a Indicação Geográfica na modalidade Indicação de Procedência (IP), concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), reconhecendo as qualidades específicas do produto. Desde 2018, o Sebrae Minas tem trabalhado na capacitação e qualificação dos produtores da Aprocer, focando na estruturação de uma estratégia de identidade e origem do Queijo Minas Artesanal do Cerrado Mineiro e colaborando na governança e fortalecimento da associação.


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