O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios e fumo registrou um crescimento mensal de 5,6%, em contraste, materiais de construção tiveram a maior queda, com recuo de 6,2%.

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Da redação da Rede Hoje

A 17ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo revelou uma alta de 1,7% no volume de vendas de Minas Gerais em comparação anual. O estudo, realizado pela Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros, em parceria com o Instituto Propague, analisa mensalmente as movimentações do setor varejista, oferecendo um retrato detalhado do mercado nacional.

Utilizando a metodologia do Federal Reserve Board (FED) dos EUA, o levantamento considera operações realizadas com cartões, vouchers e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é monitorar e divulgar mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas, proporcionando uma visão abrangente do setor. "O viés de baixa se torna mais claro com o terceiro mês consecutivo de pequenas quedas, apesar de resultados oscilantes nos últimos meses", explica Matheus Calvelli, pesquisador econômico e cientista de dados da Stone.

As informações detalhadas do estudo estão disponíveis no dashboard do Instituto Propague, que centraliza todos os dados relevantes, facilitando a pesquisa e análise para interessados no setor. A plataforma foi desenvolvida para atender às demandas de pesquisadores e analistas, oferecendo acesso fácil a informações valiosas.

Entre os segmentos analisados, o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios e fumo foi o único a registrar alta mensal, com crescimento de 5,6%. Por outro lado, materiais de construção lideraram as quedas, com um recuo de 6,2%, seguidos por artigos farmacêuticos (4,3%), móveis e eletrodomésticos (2,2%), tecidos, vestuários e calçados (1,9%) e livros, jornais, revistas e papelaria (1,5%).

Regionalmente, dezesseis estados apresentaram resultados positivos no comparativo anual, com destaque para Maranhão (5,8%) e Amazonas (5,0%). Minas Gerais também figura entre os estados com crescimento, enquanto dez estados registraram baixas, sendo Rondônia (-12,2%) o mais afetado. A Bahia permaneceu estável. O estudo detalha a diversidade de desempenhos regionais, refletindo a complexidade do setor varejista no Brasil.