Deputada estadual pelo PT está em seu primeiro mandato na Assembleia de Minas; Hely Tarqüínio (PV) é o primeiro suplente.
Crédito: Henrique Chendes | ALMG
Macaé Evaristo se elegeu para deputada estadual pela primeira vez nas eleições de 2022, com 50.416 votos
Da redação | Rede Hoje
A deputada estadual de Minas, Macaé Evaristo (PT), foi nomeada ministra dos Direitos Humanos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira (9/9/24). Ela assume o cargo em substituição ao advogado Silvio Almeida, demitido na última sexta-feira (6). O anúncio foi feito pelo presidente Lula em suas redes sociais, após uma reunião com a deputada em Brasília. O médico Hely Tarqüínio (Uberaba, 10 de abril de 1940) filiado ao Partido Verde (PV), assume a vaga da deputada na Assembleia de Minas.
O médico Hely Tarqüínio (Uberaba, 10 de abril de 1940) filiado ao Partido Verde (PV), assume a cadeira na Assembleia de Minas. Crédito: ALMG
Aos 59 anos, Macaé Evaristo era vereadora em Belo Horizonte em seu primeiro mandato antes de se eleger deputada estadual nas eleições de 2022, com 50.416 votos. Com sua saída da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o suplente Hely Tarqüínio (PV), que obteve 38.960 votos, assumirá sua cadeira.
“Enfrentamento da violência sexual contra crianças, a pauta da população de rua, das pessoas idosas: esse ministério tem políticas que são muito importantes. A gente precisa sair desse luto e ir para a luta. Tem muito trabalho a fazer”, disse Evaristo, na primeira fala à imprensa após o anúncio.
Formada em Serviço Social, Macaé é mestre e doutoranda em educação e tem uma longa trajetória como professora, começando aos 19 anos. Ela foi a primeira mulher negra a ocupar os cargos de secretária de Educação em Belo Horizonte (2005 a 2012) e no governo de Minas Gerais (2015 a 2018). No Ministério da Educação (MEC), atuou como titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão entre 2013 e 2014.
Durante sua carreira, Macaé Evaristo coordenou importantes programas, como o de escolas indígenas e integrais em Minas Gerais, a escola integrada em Belo Horizonte e as cotas para estudantes de escolas públicas, negros e indígenas no ensino superior, quando atuou no MEC.
Na ALMG, ela tem sido ativa em comissões voltadas para educação, cultura e ética, e suas principais bandeiras incluem a defesa da educação pública, a luta contra o racismo estrutural e o fortalecimento de políticas para diversidade e inclusão, com foco nas mulheres e minorias. Ela também participa de outras comissões, como as de defesa dos direitos da mulher e do desenvolvimento econômico.