Com a crescente polarização nos debates atuais, manter relacionamentos saudáveis tem se tornado um desafio significativo.

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Quando crenças profundas e identidades estão em jogo, as reações emocionais podem ser intensas

Da redação da Rede Hoje

Opiniões divergentes é uma realidade comum, especialmente no campo político, onde ideologias distintas frequentemente entram em conflito. Com a crescente polarização nos debates atuais, manter relacionamentos saudáveis tem se tornado um desafio significativo. A intensidade emocional que envolve essas discussões pode levar a rupturas nas relações pessoais.

Quando crenças profundas e identidades estão em jogo, as reações emocionais podem ser intensas. A psicóloga Mayrla Pinheiro, da Hapvida NotreDame Intermédica, enfatiza a importância de desenvolver estratégias que favoreçam a convivência pacífica e evitem conflitos desnecessários. “Saber lidar com percepções divergentes é essencial para preservar a harmonia nas relações”, afirma.

A prática da escuta ativa, que envolve tentar entender o ponto de vista do outro, mesmo diante de discordâncias. “Manter um tom respeitoso e evitar ataques pessoais são fundamentais para garantir conversas saudáveis”, orienta Mayrla. Essa empatia pode ser o diferencial para que as discussões não se transformem em conflitos mais graves.

A psicóloga Michelle Costa, também da Hapvida NotreDame Intermédica, complementa as orientações com dicas práticas. Ela sugere que, caso uma opinião não seja respeitada, é mais produtivo mudar de assunto. “Uma boa alternativa é combinar com amigos e familiares para não falarem de política em determinados encontros. Assim, os laços se preservam, pois, afinal, eleições passam”, ressalta.

Embora a polarização possa ser vista como um motor de transformação na democracia, a convivência saudável depende da aceitação da discordância. Evitar que as discussões se tornem pessoais ou prejudiciais à saúde emocional é crucial. Nesse cenário, o autocuidado desempenha um papel fundamental.

Mayrla alerta sobre sinais de que uma conversa pode estar se tornando prejudicial à saúde mental, como perder o controle emocional ou perceber que a discussão se torna pessoal. “É vital estabelecer limites, especialmente no consumo de notícias e redes sociais, além de reservar tempo para atividades que promovam relaxamento e conexão com pessoas que trazem positividade”, conclui.


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