Reportagem publicada pelo Jornal de Patrocínio, liga o sinal da alerta na região.
Fotos: reprodução JP
Apesar de acompanhar toda a movimentação durante o simulado, a reportagem não conseguiu acesso a representantes da mineradora, da Defesa Civil de Serra do Salitre, do Corpo de Bombeiros ou da Polícia Ambiental
Da redação da Rede Hoje
Uma notícia sobre a barragem de rejeitos da EuroChem, localizada em Serra do Salitre, em uma reportagem publicada pelo Jornal de Patrocínio, liga o sinal da alerta na região. A matéria, feita em parceria com a ONG Preservar, acompanhou o simulado de rompimento da estrutura realizado no dia 28 de novembro, levantando preocupações sobre possíveis impactos em cidades da região.
A ONG Preservar, ainda em processo de formalização, é presidida pelo ambientalista Alan Guimarães Machado (também repórter do JP), com Eder Moisés como vice-presidente. A organização tem como missão resgatar e preservar direitos fundamentais, como a proteção ao meio ambiente, às nascentes, aos trabalhadores e às comunidades locais.
O interesse em acompanhar o simulado é motivado pelas tragédias ocorridas em Mariana, em 2015, com o rompimento da barragem do Fundão, e em Brumadinho, em 2019, com o rompimento da barragem de Feijão. “E aqui não seria diferente!”, alerta o texto. Caso ocorra um rompimento na barragem da EuroChem, a cidade de Cruzeiro da Fortaleza seria a primeira a ser atingida, seguida por Patos de Minas, podendo alcançar até Presidente Olegário devido ao alteamento da estrutura.
Apesar de acompanhar toda a movimentação durante o simulado, a reportagem não conseguiu acesso a representantes da mineradora, da Defesa Civil de Serra do Salitre, do Corpo de Bombeiros ou da Polícia Ambiental. No local, apenas a Defesa Civil de Patos de Minas e uma empresa terceirizada estavam presentes, dando suporte às equipes de enfermagem e simulando o atendimento a possíveis vítimas.
A matéria do Jornal de Patrocínio traz depoimentos de trabalhadores e produtores rurais que vivem sob tensão constante, temendo uma tragédia similar às de Mariana e Brumadinho. "Estamos falando de vidas humanas, animais, da flora e das nascentes hidrográficas da região. Não queremos que uma catástrofe atinja nossa terra", destaca o texto, que pode ser lido na íntegra no site do veículo.