Bloqueios financeiros, a incerteza sobre a real dimensão da dívida, o clube proibido até de produzir camisas e o tempo curto, se tornam fatores críticos segundo Maurício Cunha.
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Maurício Cunha preocupado com situação do CAP
Da redação da Rede Hoje
A situação financeira do Patrocinense é mais grave do que se imaginava. Na tarde desta terça-feira (22), o vice-prefeito eleito, Maurício Cunha e um dos que estudam a recuperação do clube, afirmou à Rede Hoje que o clube enfrenta uma realidade "lamentável", responsabilizando os diretores atuais pela crise.
Segundo ele, o clube está com a conta bancária bloqueada, sem poder registrar jogadores, nem mesmo produzir camisas. Além disso, não há um valor exato sobre o tamanho da dívida, que já é superior a R$ 2 milhões. "Foram incompetentes e irresponsáveis ao deixar o CAP chegar a essa situação", criticou Cunha, expressando incertezas sobre uma solução rápida para o problema.
Na noite da segunda-feira, 21 de outubro, o Conselho Deliberativo do Patrocinense realizou uma reunião para discutir a antecipação das eleições e a gravidade da crise financeira. O presidente do conselho, José Félix, destacou a participação expressiva dos conselheiros e figuras importantes presentes, criando um ambiente positivo as discussões.
O foco principal da reunião foi a enorme dívida do clube, que tem gerado grande preocupação entre os membros. Para enfrentar a situação, foi proposta a criação de uma comissão que será responsável por levantar os dados financeiros e avaliar as medidas necessárias para reverter o quadro, desbloquear as contas do clube e retomar a gestão financeira.
Maurício Cunha, que tem sido uma voz ativa nas conversas sobre o futuro do CAP, afirmou que, embora seja pouco provável que a situação se resolva no atual formato, ele ainda acredita na possibilidade de recuperar o clube. "Vamos tentar achar uma saída para esta situação, mas acho pouco provável que seja fácil. Continuamos acreditando na volta do CAP", comentou Cunha.
A reunião do conselho também evidenciou a urgência de tomar decisões rápidas, já que o clube precisa organizar sua equipe para a temporada de 2025. No entanto, com os bloqueios financeiros e a incerteza sobre a real dimensão da dívida, o tempo se torna um fator crítico.