A situação crítica do clube mostrada numa reunião realizada na última segunda-feira, 27 de outubro, convocada pelo Conselho Deliberativo, onde foi anunciada a dissolução da atual diretoria.

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Zé Felix assume até a eleição da nova diretoria; Tatá, atual presidente, está na diretoria dissolvida

Da redação da Rede Hoje

Com uma dívida apurada em 4 milhões de reais, principalmente de origem trabalhista, o Atlético Patrocinense pode estar à beira da extinção. A situação crítica do clube se agravou após uma reunião realizada na última segunda-feira, 27 de outubro, convocada pelo Conselho Deliberativo, onde foi anunciada a dissolução da atual diretoria. O presidente do Conselho, José Félix, assumirá a gestão do clube até o dia 1º de novembro, quando uma nova eleição está prevista para o dia 18 do mesmo mês.

Durante a reunião, ficou decidido que a diretoria anterior, cujo mandato se estenderia até o ano que vem, renunciaria ao cargo. Enquanto isso, o atual presidente Roberto Avatar continuará no cargo até que as novas diretrizes sejam estabelecidas. O Conselheiro José Félix expressou a expectativa de que novos candidatos surjam para assumir a diretoria, ressaltando a importância de encontrar pessoas dispostas a trabalhar de fato pelo futuro do Atlético Patrocinense.

Recuperação Judicial

Além da dissolução da diretoria, outra alternativa discutida foi a recuperação judicial do clube. Um escritório de advocacia de Belo Horizonte já foi acionado para elaborar um orçamento e apresentar a José Félix os custos envolvidos nesse processo. Caso a recuperação não seja viável, o clube poderá enfrentar a insolvência, uma situação alarmante que poderia resultar na sua extinção.

Atualmente, o Atlético Patrocinense não possui garantias que possam ser oferecidas aos credores, especialmente em relação às ações trabalhistas que representam a maior parte das dívidas. A esperança da nova gestão, segundo Roberto Avatar, é que, com a recuperação judicial, seja possível estabelecer um acordo com os credores e garantir a continuidade do clube sob o nome Atlético Patrocinense. A comunidade e os torcedores do clube permanecem atentos, torcendo para que uma solução viável seja encontrada e que o legado do Atlético Patrocinense não chegue ao fim.

Pouso Alegre está resolvendo

Na noite desta segunda, 27, a votação para a aprovação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Pouso Alegre FC foi realizada no educandário do orfanato, resultando em uma unanimidade de 44 votos favoráveis à entrada de investimentos através de empresas. O grupo investidor, liderado por um renomado empresário do futebol brasileiro, será responsável por injetar um aporte inicial de R$ 4 milhões por ano no clube.

Em conversa com um dos conselheiros, foi revelado que a SAF também assumirá a dívida atual do Pouso Alegre, que gira em torno de R$ 400 mil. O contrato terá a duração de cinco anos, embora o conselho e a diretoria mantenham um papel crucial nas decisões do clube, por meio de votações.

Nos bastidores, comenta-se que o grupo investidor tem a ambição de levar o Pouso Alegre à Série B do Campeonato Brasileiro, seguindo o exemplo do Athletic de São João Del Rei, que também é gerido por empresários. A promessa é de que, ao alcançar a Série B, a SAF adquirirá o centro de treinamento do clube, marcando uma nova fase na história do Pouso Alegre FC.


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