Galo sai atrás duas vezes, busca o empate por 2 a 2, reclama de gol anulado, e ainda escapa de pênalti marcado via VAR nos acréscimos da partida pela Copa do Brasil.

Maringa e Atlético protagonizam um jogão, que teve influência da arbitragem. Foto: Pedro Souza/Atlético

Da Redação da Rede Hoje

A última vez que o Atlético venceu fora de casa foi em 22 de fevereiro, na semifinal do Campeonato Mineiro, quando bateu o Tombense por 2 a 0, na Arena do Jacaré. Desde então, o Galo acumula sete partidas como visitante, com três derrotas e quatro empates.

Últimos jogos do Atlético como visitante:

• América 1x0 Atlético – Final do Mineiro

• Grêmio 2x1 Atlético – Brasileiro

• Cienciano 0x0 Atlético – Sul-Americana

• Santos 2x0 Atlético – Brasileiro

• Caracas 0x0 Atlético – Sul-Americana

• Mirassol 2x2 Atlético – Brasileiro

• Maringá 2x2 Atlético – Copa do Brasil

Desembarque em Maringá antes do jogo Foto: Pedro Souza/Atlético
O empate com o Maringá, nesta terça-feira (29), pela ida da 3ª fase da Copa do Brasil, foi o terceiro jogo seguido fora de casa. Antes, o time havia empatado com Caracas (Sul-Americana) e Mirassol (Brasileiro). Apesar de não vencer, o técnico Cuca valorizou o ponto conquistado.

“Três empates em três competições diferentes, mas quando você joga fora de casa assim e não volta de mãos vazias, principalmente em um mata-mata como a Copa do Brasil, não podemos dizer que é um mau resultado”, avaliou Cuca.

Agora, o Galo ainda enfrenta Juventude (Brasileiro) e Deportes Iquique (Sul-Americana), ambos fora de casa, antes de voltar ao Mineirão. Uma vitória é urgente: no Brasileiro, tiraria o time da zona de rebaixamento, e, na Sul-Americana, deixaria a classificação encaminhada.

A partida contra o Maringá ficou marcada por polêmicas. Nos acréscimos do segundo tempo, o árbitro Denis da Silva Ribeiro Serafim foi chamado ao VAR para revisar um lance em que Cuello puxa a camisa de Vilar, dentro da área. Após longa análise, a arbitragem decidiu não marcar o pênalti.

O Maringá protestou nas redes sociais com postagens irônicas. Primeiro, declarou não acreditar que o lance não foi considerado penalidade. Depois, postou a imagem do momento com a legenda: “Se isso aqui não é pênalti, eu sou uma torradeira elétrica.” O clube ainda agradeceu à fornecedora pela qualidade da camisa que resistiu ao puxão.

Lance de pênalti não marcado: Reprodução | Redes sociais Maringá

Ainda não se sabe o motivo exato da decisão do árbitro. Há quem aponte que o jogador do Maringá também teria puxado o adversário. A conclusão só virá com a divulgação dos áudios da cabine do VAR pela CBF.

Do lado do Atlético, também houve reclamação de um gol anulado de Cuello ainda no primeiro tempo, com a arbitragem marcando saída de bola na origem do lance. Cuca, em entrevista, disse não ter visto a bola sair e afirmou que o próprio jogador alegou que ela teria permanecido em campo.

Na partida, o Galo saiu atrás duas vezes. Maranhão abriu o placar para o Maringá aos 16 do primeiro tempo, após erro de Rabello. O zagueiro se redimiu aos 43 minutos, empatando após cobrança de falta de Scarpa.

Na etapa final, um gol contra de Fausto Vera colocou novamente os donos da casa à frente, mas Hulk, aos 24, empatou com um chute de direita após assistência de Cuello. Com muitos desfalques, o Atlético novamente teve atuação discreta e dependeu de seu principal atacante para evitar a derrota.

O jogo da volta está marcado para 21 de maio, em Belo Horizonte. Até lá, o Galo terá cinco partidas a disputar, tentando reencontrar o caminho das vitórias como visitante.

Ficha técnica
Maringá 2 x 2 Atlético
Motivo: Ida da 3ª fase da Copa do Brasil
Local: Estádio Regional Willie Davids, em Maringá
Data: 29 de abril de 2025
Árbitro: Denis da Silva Ribeiro Serafim (AL)
Assistentes: Brigida Cirilo Ferreira (AL) e Rondinelle dos Santos Tavares (AL)

Cartões amarelos: Raphinha e Maranhão (Maringá); Igor Rabello, Junior Alonso e Hulk (Atlético)
Gols: Maranhão - Maringá (17'1T); Igor Rabello - Atlético (43'1T); Fausto Vera - contra (5'2T); Hulk - Atlético (24'2T)

Maringá: Rafael William; Vilar, Tito e Max Miller; Raphinha (Bonifácio), Ronald Carvalho (Roberto), Léo Ceará (Rhuan) e Buga (Biscoito); Moraes (Cheron), Maranhão. Técnico: Jorge Castilho

Atlético: Everson; Natanael; Igor Rabello (Rômulo), Junior Alonso e Vitor Hugo (Caio); Rubens, Fausto Vera (Igor Gomes) e Gustavo Scarpa; Rony (Palacios), Cuello e Hulk. Técnico: Cuca