Foto Cássio Dias

É big, é festa! 181 anos, como cidade; há muito que comemorar; muito que avançar e muito que refletir. Este orgulho de ser patrocinense, não pode arrefecer. Há muito para ser feito. Os anos, os séculos se passando, temos perdido a chance de pensar Patrocínio de forma inteligente, democrática, responsável, harmoniosa, pacífica, ordeira, civilizada e inclusiva. Estamos levando isto a sério? Por exemplo: Levamos 181, anos para termos duas mulheres como parlamentares representantes do nosso povo. Histórico! Mas, olha aqui pra mim... nãão, dentro dos olhos! Greyce Elias e Maria Clara, já se encontraram pessoalmente? Já apertaram civilizadamente a mão uma da outra? Na solenidade de abertura da FENACAFÉ, ( Escrevi antes de acontecer) Greyce Elias, não esteve presente? Não foi convidada? Mas precisa ser? Não estou entre os que querem vê-las trocando beijinhos em público, ( Isto é demagogia e cinismo), no entanto é inegável a expectativa de algo superior á “velha política ferro e barro,” masculina. Olha o pioneirismo de mulheres em cargos de liderança. Isso implica dizer que a mulher, além da inteligência, delicadeza e força, tem o dom de ver o todo, sensibilidade emocional, criatividade, fraternidade, intuição, maturidade, empatia, mentalidade construtiva...

Devemos esperar alguma atitude diferente delas em suas respectivas gestões? Vamos mais? Que cidade Greyce Elias carrega dentro dela? Que cidade Maria Clara carrega dentro dela? Que cidade voce e eu carregamos dentro de nós? Vamos a uma fábula pertinente:

A fábula, encontra-se na pag, 26, do livro “Decifre e Influencie Pessoas”, autores, Paulo Vieira e Deibson Silva, é sobre dois viajantes e um velho sábio que recepciona visitantes no portal de uma pequena cidade. A história é mais ou menos assim:

Um viajante ao chegar na cidade pergunta ao sábio:

- Senhor, como é esta cidade?

- Primeiro diga você, jovem viajante, com é a cidade de onde vens? Questiona o sábio.

- A cidade de onde venho é horrível, não tem oportunidades, as pessoas são rudes e não fiz nenhum amigo durante minha estadia nesta cidade, por estes motivos estou atrás de uma cidade diferente, uma cidade que me de oportunidades, onde eu possa ser feliz e realizado.

- Nossa cidade é exatamente igual a cidade de onde você vem! Responde o sábio.

O viajante bastante decepcionado com a resposta do sábio pega sua mochila e vai embora, em busca de uma cidade diferente da cidade de onde vem.

Cerca de duas horas depois chega outro viajante e após ser recepcionado pelo velho sábio, questiona:

- Olá! O senhor que vive a tanto tempo nesta cidade pode me responder. Como é esta cidade?

O sábio então questiona ao segundo viajante:

- Primeiro me diga você, como é a cidade de onde vens?

- A cidade de onde venho é maravilhosa, fiz muitos amigos, tive excelentes oportunidades de emprego e de aprendizado. Estou agora em busca de novos desafios, aprendizados diferentes, novas experiências e novos obstáculos a transpor.

O sábio então responde:

- Nossa cidade é exatamente igual a cidade de onde você vem!

Contente o viajante dirige-se a pousada mais próxima e instala-se na cidade. Perplexo com as situações que acabou de presenciar o neto do velho sábio, que estava junto ao sábio naquela tarde questiona:

- Vovô, o senhor que sempre foi um exemplo de honestidade e integridade, sempre me ensinou a não mentir, mas para um dos dois viajantes o senhor mentiu! Deu a mesma resposta para duas cidades totalmente diferentes.

- Não meu neto, eu não menti. Nossa cidade não é diferente de nenhuma outra cidade, as cidades são todas iguais, com pessoas rudes e pessoas amáveis, com oportunidades e desafios, o que determina se uma cidade é boa ou ruim é a forma como você enxerga ela.

VOCE CARREGA A SUA CIDADE DENTRO DE VOCE.!”

Patrocinenses (incluindo Greyce e Maria Clara), sejamos como o segundo viajante. Vamos buscar em nós a motivação necessária para construir a nossa feli-cidade.


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