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Já que vou falar de escritores, livros, crônicas, notícias, aproveito para, antes, explicar porque escolhi este nome “Dente-de-leão” para minhas crônicas do cotidiano.
“Quase todo mundo já soprou um dente-de-leão e observou suas sementes voarem ao sabor do vento. Graças ao formato semelhante ao de um paraquedas, com uma haste presa a um tufo de 100 filamentos (pappus), elas conseguem percorrer longas distâncias antes de caírem no chão. Foi assim que a espécie conseguiu se espalhar pelo mundo”. Explica uma reportagem da Revista de Pesquisa da Fapesp
A escolha se deu por uma razão simples: eu sou um espalhador de informações, opiniões e, por consequência, de ideias. Tal qual o dente-de-leão, só que ao invés de sementes, espalho palavras (que acabam sendo a mesma coisa de forma diferente), que não sei onde vão parar, nem o efeito que vão produzir. Por isso tenho muito cuidado nas coisas que escrevo.
Vamos ao tema de hoje:
Terça-feira desta semana, 25 de julho, foi celebrado o Dia Nacional do Escritor! Em Patrocínio a Sociedade Amigos da Biblioteca (SAB) está realizando uma semana dedicada aos escritores com o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo e Biblioteca Pública Municipal. E nesta sexta-feira, dia 28 de julho, às 19h, na Biblioteca Pública Municipal, o 1º Sarau Cultural Livre programação haverá.
“As páginas dos livros, os conhecimentos acumulados ao longo dos séculos, a imaginação que transporta os leitores a mundos desconhecidos e as histórias que os conectam a diferentes realidades e experiências humanas, devem ser preservadas. A preservação literária promovida pelo acervo da biblioteca é um investimento no desenvolvimento humano, na construção de uma sociedade mais influente, crítica e criativa. É uma celebração do poder das palavras para transformar vidas, nutrir mentes e inspirar corações”, diz o texto de divulgação da SAB, com o qual concordo sem mover uma vírgula.
No dia 25 de julho de 1960 é a realizado o Primeiro Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira dos Escritores (UBE) sob a presidência de João Peregrino Júnior e Jorge Amado — um dos grandes nomes da literatura no Brasil. Tomou-se então, esta data, como o “Dia do Escritor” no Brasil.
O objetivo é ressaltar a importância do trabalho dos escritores e escritoras que, através dos livros, jornais e revistas, formatos digitais (como e-books, sites e blogs) da escrita transmitem conhecimento, cultura, contam histórias, criam personagens e transformam as pessoas e o mundo.
No universo infantil, por ser uma fase de desenvolvimento, o contato precoce da criança com os livros desperta nela o interesse pela leitura, estimulando a fala, a criatividade, a capacidade de raciocínio e proporcionando um universo lúdico através de fábulas, cores e ilustrações. Ler e escrever são hábitos que serão levados para a vida toda e os livros são a base dessa aprendizagem.
Os escritores são homenageados em duas datas: dia 25 de julho, quando, no Brasil, é comemorado o Dia Nacional do Escritor e no dia 13 de outubro, no Dia Mundial do Escritor.
Devemos cobrar mais apoio sobre as dificuldades da classe no Brasil. E precisamos lutar para melhorar as condições dos escritores atuais e incentivar o aparecimento de novo. Não é só os recursos financeiros que promovem este incentivo, mas também a divulgação de seus trabalhos e à proteção de seus direitos de autor.
Aqui na Rede Hoje temos portas abertas para divulgar as obras de qualquer que seja o escritor: novo ou velho, iniciante ou veterano, com ou sem recurso. Assim, creio que estamos fazendo a nossa parte, pois, na condição de escritor, sei o que espera a todos do ramo quando tem uma história pra contar.
Parabéns à SAB que faz um trabalho fundamental para manutenção dos nossos escritores e aparecimento de novos. À Secretaria de Cultura que incentiva como pode as nossas artes e, principalmente, parabéns a todos os escritores do mundo e, especialmente aos patrocinenses que são muitos e diversos. Todos nós merecemos essa comemoração.