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Potência. O Município é uma na agropecuária. Todos sabem, todos informam. A novidade é que, além de ser o supercampeão brasileiro do café, Patrocínio também se destaca na produção de outros grãos, legumes, frutas e de produtos vegetais nobres. Demonstrando essa incrível capacidade agrícola patrocinense, o IBGE lista “Quantidade Produzida” e “Valor da Produção” de diversos produtos. Isso para 2023. Dessa lista, limitando a Patrocínio nos dez primeiros lugares no Estado, cinco produtos, bastante conhecidos, fazem a cidade resplandecer, outra vez, no mundo do Agro. São eles: o cereal sorgo (alimento para gado, aves, e, em países pobres até para humanos), batata-doce, cebola, maracujá e algodão. Esses produtos colocam Patrocínio entre os maiores produtores de MG. Em um deles Patrocínio é o 3º lugar de Minas e o 7º maior produtor do Brasil.

A CAMINHO DA LIDERANÇA – Pela evolução da “Quantidade Produzida”, desde 2006, Patrocínio, em poucos anos, poderá ameaçar a produção de sorgo do líder Uberaba (162.000 t.) e vice-líder Unaí (112.500 t.). Pois, os patrocinenses produziam em 2006 apenas 1.596 toneladas, porém em 2023 saltou para 76.800 toneladas. Agora, o “Valor da Produção” é pouco superior a R$ 45 milhões, por ano. Assim, em 2023, Patrocínio colocou-se em 3º lugar em Minas Gerais, quanto à produção, e, valor do sorgo. E em 7º lugar no Brasil. 

PERDEU A LIDERANÇA, MAS ESTÁ NO GRUPO DA FRENTE – O legume batata-doce já manteve o Município, por alguns anos, em 1º lugar em Minas, quanto à “Quantidade Produzida” e até “Valor da Produção”. Entretanto, de 2012 até 2023 o patamar de Patrocínio situou em torno do 7º lugar em MG. Como nesse momento, que está em 6º lugar. São produzidas 3.400 toneladas de batata-doce, no Município. Isso propícia algo próximo a R$ 5 milhões de receita para os patrocinenses. Já Serra do Salitre e Guimarânia produzem mais batata-doce do que Patrocínio.


RITMO DA CEBOLA Embora Patrocínio produza só 30% do líder Perdizes, a colocação no ranking é boa. Em 2023, o Município produziu 15 mil toneladas de cebola, o que proporcionou quase R$ 25 milhões aos produtores patrocinenses. Tanto a produção como o seu valor situaram Patrocínio em 7º lugar em Minas. À frente, os vizinhos Perdizes (1º), Sacramento (2º), Rio Paranaíba (3º), Santa Juliana (4º), Ibiá (5º) e Nova Ponte (6º lugar).

MARACUJÁ TAMBÉM DÁ...! – Patrocínio está entre os dez maiores produtores de Minas. Quanto à “Quantidade Produzida”, saíram da terra patrocinense 720 toneladas em 2023. Já no que se refere ao “Valor da Produção”, a turma do maracujá recebeu R$ 3 milhões. A qualidade de fruto produzido no Município é excelente. Tanto é que há dois municípios que produzem mais e recebem menos do que Patrocínio: Perdizes e Carmo do Paranaíba. Dentre os cinco à frente de PTC, quatro são vizinhos. Araguari (1º), Lagoa Formosa (2º), Jaíba (3º), Presidente Olegário (4º), Estrela do Sul (5º) e Patrocínio (6º lugar, quanto ao valor). Há alguns anos, Patrocínio era superado apenas por Araguari, em MG, quanto à produção de maracujá.

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PESO LEVE” ENTRE OS DEZ MAIS... – Não é fruta nem legume nem folhas. É tida como planta herbácea (erva). Pode ter finalidade têxtil (roupa). Pode ter finalidade na medicina. É uma fibra de imensa utilidade. E Patrocínio produziu quase 3.000 toneladas em 2023. Exatamente 2.856 toneladas de algodão. Sim senhor, algodão! E recebeu quase R$ 10 milhões por isso. Precisamente R$ 9.496.000,00. Isso proporcionou a Patrocínio o 10º lugar em MG. À frente, mais bons vizinhos: Coromandel (1º), Patos de Minas (2º), Presidente Olegário (3º) e outros municípios um pouco mais distantes e produtores também de algodão.

RESUMO DA PROSA – Patrocínio é o líder brasileiro disparado do café. Nesse cenário, Patrocínio destaca-se também em outros produtos. Tais como, na produção de sorgo, batata-doce, cebola, maracujá e algodão. Nesses oscila entre o 3º lugar ao 10º lugar em Minas. Mas a coisa não para por aí. Há mais produtos em que Patrocínio tem expressiva produção. Entre os quais, palmito (29º lugar em MG), alho (11º lugar, com 1.400 t.), amendoim (20º lugar, com 21 toneladas), batata-inglesa mais conhecida como batatinha (15º lugar, com quase 20.000 t.), feijão (26º), milho (22º lugar, com 88.500 t.), soja (13º lugar, com 152.100 t.), tomate (29º lugar em Minas), e, trigo (12º lugar com 10.393 t.). Tudo conforme a última informação do IBGE (Produção Agrícola Municipal–2024).

Vandelino Dias Junior | Pixabay

ENFIM – Patrocínio mostra força no agro. Numa linha econômica, é visível que precisa de caminhar para produtos manufaturados. Isso para aproveitar mais o potencial de seus produtos primários. Em poucas palavras, industrialização de produtos originários da região de Patrocínio. Porque esse vazio é uma das maiores carências da cidade.

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