Lembram deste buraco na BR 365, que desafiava autoridades municipais, estaduais e federais do executivo, legislativo e judiciário? Eureca! Então, finalmente, não somente a cratera, mas todo entorno foi recuperado.
Bom. Agora, via de regara, surge os " papais da criança bonita"
Sim, foi a Prefeitura de Patrocínio , através da secretaria de obras, muita gente, porém lutou para tampar este buraco vergonhoso, inclusive, temos de registrar o empenho do vereador Balila.
Mas vamos fazer justiça, ninguém, correu mais atrás do que o Presidente da Câmara Municipal de Patrocínio, Valtinho do Jandaia - o moço que usa o uniforme da Câmara como se fosse uma roupa de gala. Ele não somente compõe mesa nobre, com ele não tem recesso parlamentar, não tem, fim de semana e feriado, sua presença e firme e garantida. Com ele não tem tempo ruim. Voluntários em várias causas sociais, sempre, humilde no meio do povo. Neste caso especificamente ele foi incansável.
A propósito, que o próximo Presidente da Mesa Diretora seja o vereador Leandro Caixeta, tem todo perfil e muita competência para o cargo, mas, o Presidente Valtinho, será sempre um exemplo a ser seguido.
Que outros exaltam deputado fulano, o parlamentar beltrano, denit, Deiró, Mamazão e sei lá mais quem ( Que eu tirei esta foto do buraco da vergonha tem 01 mês e 12 dias. Uma buracracia dos infernos pra resolver, coisa de um dia).
Aqui só exaltarei, por justiça, o incansável Valtinho!
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A seguir, uma cronicazinha sem contraindicação, pode ser?
BUQUEIRÃO AND PIRAPITINGA..
O STF me deu 20 dias para explicar essa imagem kkk. Praquela corja de velhaco, caterva de safado eu não explico nadica de nadinha.. Eles que vão procurar um lote pra capinar...
Mas para vocês, meus diletos amigos, com meu respeito e toda afetividade de minha alma, eu explico oncotô.
Não é o "Velho do Rio", nem o "Luva de Pedreiro", muito menos, uma cena de Tarzan, com excesso roupa...sou eu, gente.
Atendendo ao convite, dos meus cunhados Hirley Borges e Carlos Henrique, fomos conhecer as cercanias do Buqueirão e Pirapitinga. Conhecer que eu falo e embrenhar nas matas, ribanceiras e afins. "Programa de índio"
"Vamos lembrar nosso tempo de menino" era a proposta atraente um domingo à tarde. Eles nascidos lá pras bandas de Patos ; eu na minha Barra do Salitre ( gente não nasci em Salitre de Minas, nem Serra do Salitre; nasci em Barra do Salitre).
Sul do município lá vamos nós. Estrada de terra, uma espécie de 365, sem os buracos. Bota poeira nisto cruzar com uma condição, era uma nuvem marrom que encobria tudo por um bom tempo.
Curvas de dar inveja ao circuito de fórmula 1. Mata burro, pontes. O tanque do "burrinho" estava cheio. "Abasteci pra gente rodar mesmo" disse meu cunhado, Hirlei, morador de Uberlândia, mas caminhoneiro que corta o país de ponta a ponta.
Não conhecia estas localidades por nome Buqueirão e Pirapitinga.
Quantas Fazendas bonitas, gado bem cuidado, lavouras produtivas, mas não paramos em nenhuma, por não conhecer ninguém por ali.
Iríamos pescar, mas pescar de rede. "Como fazíamos quando éramos crianças" Ele, eu não. Fui de gaiato no rolê rural.
Percorremos riachos, regatos e ribeirão, tentando pescar. Só dava lambarizinho, piabinha e cambéva que automaticamente eram soltos...
Vamos curtir a paisagem por que não é nosso dia, insistia, eu, na verdade com medo de deparar com uma caninana ou jaracuçu naquelas locas ribeirinhas.
Rio Santo Antônio, percorremos muito de suas margens e seu leito. O marulho de suas águas enternece a alma. Jorra poesia no perpassar de suas correntes d'águas que vai dando boas- vindas aos afluentes.
Vamos voltar para uma pesca de anzol.
Rio Pirapitinga, água límpida, cristalina. Carros e motos estacionados falam de seus atrativos.
Leito e margem adornada de pedras bem lavadas e frias.
Fraguei meu cunhado Carlinhos, de olhos fechados, próximo a uma cachoeira. Pensei que meditava. Perguntei o que fazia. Com seu ouvido musical, estava separando as notas musicais. Por sua sugestão, notei os sons graves e agudos das águas ao tocar nas pedras. Não tinha essa experiência. Uma orquestra natural.
Outros regatos e corregozinhos, que meu cunhado adorou desbravar como se fosse o menino de outrora.
Foi- se embora o dia. Voltei cansado pra dedéu. Mas valeu.
Essa conexão com a natureza nutre a alma, abastece o espírito e recarrega a energia.
Nosso longo município é muito rico na flora, fauna e rede hidrográfica bastante. Encantador em suas paisagens que intercalam serras, montes chapadas e terra plana.
Gente laboriosa, em pleno domingo à tarde você depara, com gente arrebanhando o gado para ordenha; tratoristas removendo a terra para plantar. E o próprio fazendeiro consertando um mata-burro. O agro literalmente, não pára.
Buqueirão e Pirapitinga, (só falta você ter nascido por lá e ter vergonha de falar de sua origem)
Sabe o que eu estava pensando. Já disse que sonho em conhecer a região da Toscana, na Itália, mas tenho certeza que por lá tem gente que sonha em conhecer nossa região. Esse município é de uma riqueza incalculável. Somos privilegiados. E olha que só fomos ali...