Hoje trago alguns títulos de livros que me fisgaram, me pegaram de jeito deste a primeira vez que li.

Essa gente estava em "estado de poesia", quando batizou as respectivas obras. Como de diz aqui na internet "zeraram a vida"

Qual título de livro te fascina, se quiser, compartilha com a gente:


INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER” (Milan Kundera)


Protagonizado por 4 personagens (dois casais), Tereza e Tomas e Sabina e Franz, o livro é uma profunda reflexão sobre a condição humana e estes quatro personagens sentem, vivem, sofrem e aproveitam, cada um a seu jeito, as tentativas de sustentar essa pesada leveza que é a vida”. Leia de novo: INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER. Que título! Jamais li algo tão poético, filosófico, estético e por que não, contraditório: A vida.

 
ACEITA UMA MADRUGADA DE ESTRELAS?” (Roberto Rodrigues Júnior).


O psicólogo, escritor e palestrante, Roberto Rodrigues Júnior, “convida a refletir sobre a importância do desapego dos aspectos materiais tão ostensivos hoje e a valorizar a singeleza do viver, o simples ao alcance de todos, o olhar atento para o agora, o ouvido solícito, a pena à mão, os quais transformam o hoje em eternidade. Bicho do céu! Que título, cintilante, poético, romântico, quem no mundo não aceitaria uma oferta desta?


O SOM DA MEMÓRIA” ( Luiz Antônio Costa)


Este livro, do Jornalista, escritor, criador do portal Rede Hoje, ( Que lançou a "História de Uma Paixão Grená, 05/08/22) mas vamos destacar outra obra sua que deu origem a série "O Som da Memória" com crônicas ambientadas a partir das décadas de 1970, focalizando o cotidiano da adolescência e vida adulta jovem do autor e de pessoas comuns com muito humor e emoção. A comunicação - parte do dia a dia do autor, especialmente no rádio - está muito presente nesta série.” O autor é radialista, portanto, não tem uma música de 1970, para cá que ele não tenha ouvido. Que nave abstrata, mas poderosa: Som e memória. (Nova edição de “O Som da Memoria” será lançada em breve)

Uma pesquisa desenvolvida na Universidade da Califórnia, por exemplo, mostrou que ouvir música pode despertar pelo menos 13 sentimentos: diversão, alegria, lembrança, beleza, relaxamento, tristeza, devaneio, triunfo, ansiedade, medo, aborrecimento, desafio e empolgação. Pra onde você quer ir no tempo e no espaço? O som da memória te leva.


ENTRE UM CAFÉ E OUTRO” ( Mônica Cunha)



Jornalista, Escritora, especialista em leveza. Apresentadora do Manhã Total da Record/TV Paranaíba. “urde um desenrolar de prosas e reflexões, que abriga o bem viver de um leitor. Ouso classificar suas palavras como sensoriais, capazes de nos remeter ao cheiro do café, ao sabor do bolo com laranja; à beleza da manhã, ao resvalar do capim nos pés, ao canto do passarinho e à algazarra das crianças, brincando de carimbada, cheirando a suor. Mas, de todos os sentidos, o mais presente é o cheiro da saudade.” Um dos títulos mais pleno de mineiridade que já li. O livro tem 160 páginas, mas li numa sentada na Biblioteca de Uberlândia. Como a autora foi feliz! Imagine, quanta coisa boa pode acontecer em nossa vida “Entre um Café e Outro?.


QUANDO OS BANDIDOS OUVEM VILLA-LOBOS” ( Leida Reis)


Patrocinense, jornalista, escritora, editora, guerreira da nossa literatura.

Trinta anos depois, um homem confessa um assassinato. A partir desse fato, a história retrocede até o Rio de Janeiro de 1959. Nesse período, quando o compositor Heitor Villa-Lobos está internado no Hospital dos Estrangeiros, um professor tenta plagiar obra do Poeta. Outros personagens, como o Maestro e a Escritora, transitam nesse universo, que compõe o romance ‘Quando os bandidos ouvem Villa-Lobos’ Quando li este título pela primeira vez, ainda sem saber o enredo, pensei, ai está a redencão, pela arte, no caso pela música. A decadência social e cultural, prosseguirá quando bandidos continuarem ouvindo Anitta, Pablo Vitar, Zé Vaqueiro, breganejo e outra sofrências.. Mas, quando bandidos ouvirem Villa-Lobos e cia, preparem para o milagre...


CISNE BRANCO DO MEU PENSAMENTO”


Talvez você não conheça este livro, mas você com certeza, conhece o autor patrocinense ( E Coromandelense) , hoje, dublê de poeta/cineasta/publicitário/produtor cultural e compositor, internacionalmente reconhecido.“Flores em vida” e “O intervalo do Vaga-Lume” já falam do critério e carinho que ALBERTO ARAÚJO escolhe os títulos de suas obras.

CISNE BRANCO DO MEU PENSAMENTO” é de 1983. Composto e impresso na Gráfica Real. Era um garoto, na época, mas já tinha excelente fabulação e sensibilidade poética. Via-se que ia longe. São centenas de poemas. Ele começa este seu primeiro livro assim:

São pensamentos, sonhos, e intenções que eu quis sempre transmitir, ao próximo, mas o tempo, a situação e a falta de interesse não permitiram.

Então resolvi prende-lo nas páginas de um livro para você, com sua vontade própria abra a porta desse viveiro e dê a liberdade tão esperada, tenho certeza que irá voar no fundo de sua alma, mostrando-lhe paisagens diversas.

Alegres e tristes , fantasias e realidades modificando assim como a sua maneira de olhar e entender."

Sua dedicatória no livro que guardo com carinho diz:

Para o amigo Milton Magalhães, com meu abraço.

A melhor poesia está dentro de você,

E a arte de gostar da poesia é uma grande poesia

Seu admirador

Alberto Araújo 18/08/83”

VIA FACE:

- ALBERTO ARAUJO: “Obrigado pela citação da minha primeira obra poética, O CISNE BRANCO DO MEU PENSAMENTO, livro que não tenho mais um exemplar, se quer.

Forte abraço, amigo”.

- LEIDA REIS: “ Que alegria ver meu livro na sua lista!”

- MÔNICA CUNHA: Que honra!!!

- RODRIGO DE OLIVEIRA: “A insustentável leveza do ser foi umas das obras que me inspirou ainda adolescente. Leitura é um prazer indescritível”.

- ANCHIETA ROCHA: “Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios do Marçal Aquino me pegou”.

Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Todas as notícias