Fase inicial da investigação foi finalizada nesta segunda-feira. Foto: Paulo Pinto/Agencia Brasil
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluiu, na manhã desta segunda-feira (12), a fase inicial da investigação sobre o acidente envolvendo o voo 2283 da Voepass Linhas Aéreas (anteriormente conhecida como Passaredo).
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), os motores do turboélice ATR 72-500, fabricado pela empresa franco-italiana Avions de Transport Régional (ATR), além de outras partes relevantes da aeronave, foram removidos e transportados para a sede do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), em São Paulo. Essas peças serão analisadas como parte da investigação administrativa conduzida pelo Cenipa.
“A investigação do acidente aeronáutico continua em andamento, com a coleta de outras informações essenciais para identificar os fatores que contribuíram para o ocorrido”, informou a FAB em comunicado oficial. O Cenipa pretende divulgar um relatório preliminar sobre as possíveis causas do acidente dentro de 30 dias.
O avião, prefixo PS-VPB, decolou de Cascavel (PR) na manhã de sexta-feira (9) com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), transportando 62 pessoas, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes. O destino final do voo era o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), mas o ATR 72-500 caiu subitamente enquanto sobrevoava a cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo, a aproximadamente 110 quilômetros de Guarulhos. Infelizmente, todos os ocupantes do voo 2283 perderam a vida.
Além da investigação conduzida pelo Cenipa, o acidente também está sendo objeto de dois inquéritos policiais: um pela Polícia Federal (PF) e outro pela Polícia Civil de São Paulo. O objetivo é esclarecer as causas do acidente e rever padrões de segurança para evitar tragédias semelhantes.
Ainda nesta segunda-feira, a FAB informou que um avião cargueiro KC-390 foi disponibilizado para transportar de São Paulo a Cascavel as urnas funerárias das vítimas. Vinte e quatro das 62 pessoas a bordo eram residentes de Cascavel. O cargueiro militar já está posicionado na Base Aérea de São Paulo, aguardando as autorizações necessárias dos órgãos competentes para realizar o transporte
Fonte: Agência Brasil