A partir do dia 22 deste mês, dois medicamentos e uma terapia imunobiológica passarão a ser cobertos, beneficiando pacientes com câncer de próstata, osteoporose na pós-menopausa e infecções por citomegalovírus
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A medida visa ampliar o acesso a tratamentos essenciais, especialmente para pessoas com doenças graves.
Da redação da Rede Hoje
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a inclusão de novos tratamentos no rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde. A partir do dia 22 deste mês, dois medicamentos e uma terapia imunobiológica passarão a ser cobertos, beneficiando pacientes com câncer de próstata, osteoporose na pós-menopausa e infecções por citomegalovírus. Essa medida visa ampliar o acesso a tratamentos essenciais, especialmente para pessoas com doenças graves.
Entre os tratamentos incluídos está o Ganciclovir, indicado para tratar infecções causadas por citomegalovírus (CMV) em pacientes imunossuprimidos, como os portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV). A inclusão do medicamento foi feita por meio de uma atualização na diretriz de utilização do procedimento, reforçando a importância de atender esse grupo de pacientes vulneráveis.
Outro medicamento que será de cobertura obrigatória é a Abiraterona, usada no tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático sensível à castração. A ANS atualizou o procedimento de terapia antineoplásica oral, garantindo o acesso a essa tecnologia inovadora para combater o avanço da doença em pacientes que precisam de alternativas terapêuticas.
A terceira novidade é a ampliação da cobertura da terapia imunobiológica Romosozumabe, indicada para mulheres com osteoporose na pós-menopausa. Essa terapia, que já fazia parte do rol de procedimentos, agora está disponível sem restrição de faixa etária para mulheres que não responderam a outros tratamentos e sofreram fraturas. A mudança visa proporcionar melhores resultados para essas pacientes, ampliando o alcance da terapia.
Com essas atualizações, a ANS reforça seu compromisso com a saúde suplementar, garantindo que os planos de saúde ofereçam tratamentos mais completos e atualizados para condições graves e de difícil tratamento.
Fonte: Agência Brasil