Os trabalhadores, que desempenham atividades essenciais para a operação da empresa, pararam as atividades em busca de melhores condições de trabalho e revisão dos salários e benefícios.

 Credito foto: Portilhoonline
Os trabalhadores estão na paralisação, esperando que a mobilização resulte em mudanças efetivas nas condições de trabalho e nos benefícios oferecidos

Da redação da Rede Hoje

Nesta sexta-feira, 1º de novembro de 2024, trabalhadores de uma prestadora terceirizada Manserv que atua para a multinacional Eurochem, localizada em Serra do Salitre (MG), iniciaram uma greve geral. Os trabalhadores, que desempenham atividades essenciais para a operação da empresa, pararam as atividades em busca de melhores condições de trabalho e revisão dos salários e benefícios.

As principais demandas dos trabalhadores envolvem a equiparação salarial, melhores condições de pagamento e regularização de adicionais e benefícios que, segundo eles, estão sendo negligenciados.

Em um áudio divulgado pelo site Portilhoonline, um trabalhador expressou a insatisfação da equipe, afirmando que os salários estão defasados e que os descontos nos pagamentos são excessivos. Além disso, ele destacou problemas recorrentes com o recebimento de cartões de benefícios, que muitas vezes chegam com atrasos de até 60 dias e sem os valores retroativos.

A falta de resposta e ações por parte da gerência também foi citada como um dos fatores que levaram à greve. Segundo o trabalhador, a administração local, que seria responsável por gerenciar as demandas dos funcionários, não estaria atendendo às expectativas dos profissionais. Ele classificou a gerência como "fraca" e acusou os administradores de enrolarem os trabalhadores, o que intensificou o sentimento de insatisfação e motivou a paralisação geral.

A greve dos trabalhadores da terceirizada Manserv em Serra do Salitre representa um impasse importante, pois os serviços prestados à Eurochem incluem operações fundamentais para o funcionamento da multinacional na região. Com a paralisação, os trabalhadores esperam que a empresa e a gerência local abram um canal de diálogo para discutir as reivindicações e encontrar soluções para as queixas levantadas.

Até o momento, a Eurochem e a prestadora de serviços não se manifestaram oficialmente sobre a greve. Os trabalhadores, no entanto, permanecem firmes na paralisação, esperando que a mobilização resulte em mudanças efetivas nas condições de trabalho e nos benefícios oferecidos.


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