Este projeto faz parte do contrato de concessão e visa melhorar a segurança e a fluidez do tráfego em duas áreas principais: 26,1 km entre Uberlândia e o trevo de Araguari, além de outros 10 km entre Patrocínio e o trevo de Silvano.

Crédito Foto: divulgação

Serão duplicados 10 km entre Patrocínio e o trevo de Silvano

Da redação da Rede Hoje

A EPR Triângulo anunciou, em Uberlândia, o cronograma de um projeto de duplicação de 36 quilômetros da BR-365, um investimento que ultrapassa R$ 200 milhões. Este projeto faz parte do contrato de concessão e visa melhorar a segurança e a fluidez do tráfego em duas áreas principais: 26,1 km entre Uberlândia e o trevo de Araguari, além de outros 10 km entre Patrocínio e o trevo de Silvano. Mas o “início das obras depende de liberação ambiental”, diz a empresa. A expectativa é que toda a obra seja finalizada até fevereiro de 2031, conforme estipulado em contrato. Veja a reportagem em vídeo no canal da Rede Hoje.

Segundo Diogo Santiago, diretor-presidente do Núcleo Minas da EPR, a intenção da concessionária é antecipar a entrega da obra, devido à sua importância para a região. No entanto, ele destaca que o andamento do projeto dependerá da liberação ambiental, prevista para 2025. “A EPR Triângulo está ciente da relevância desta duplicação para os moradores e para o desenvolvimento econômico da região”, afirmou Santiago, ressaltando o compromisso da empresa em seguir todas as normas contratuais e ambientais.

Para fornecer uma visão detalhada do projeto, a EPR Triângulo elaborou uma maquete eletrônica em 3D, que mostra todos os aspectos da duplicação, incluindo os acessos, trevos e pontes planejados. Diogo Santiago destacou que essa obra visa não apenas aumentar a segurança em um trecho hoje perigoso, mas também atender à crescente demanda de tráfego na região nos próximos anos. Essa maquete permite que a população visualize como ficará o trajeto ao longo da execução.

O cronograma do projeto prevê que o projeto executivo seja concluído até julho de 2025, enquanto a licença ambiental deve ser obtida até agosto do mesmo ano. Se tudo ocorrer conforme o planejado, a primeira etapa da obra começará em setembro de 2025 e terminará em fevereiro de 2028. A segunda frente de trabalho, que abrange o trecho de Patrocínio, está prevista para iniciar em 2030 e concluir até fevereiro de 2031. Outro ponto importante é a nova ponte sobre o Rio Araguari, que poderá ser construída já em 2025, caso as licenças sejam aprovadas a tempo.

Alejandro Radice, diretor executivo da EPR Triângulo, frisou o impacto positivo da duplicação para o desenvolvimento local, destacando a geração de aproximadamente dois mil empregos diretos e indiretos. “Estamos comprometidos em promover uma execução segura e de alta qualidade, beneficiando diretamente as comunidades e os negócios locais”, afirmou Radice, acrescentando que o projeto atenderá a todos os requisitos contratuais e ambientais.

Além de melhorar a segurança, o projeto visa modernizar a rodovia com a criação de trevos e acessos que facilitarão a mobilidade dos usuários. A concessionária, por meio da maquete eletrônica, oferece transparência ao detalhar as melhorias e benefícios planejados. A EPR Triângulo também informou que não há previsão de novas praças de pedágio após a duplicação, com o término dos 36 quilômetros estipulado para 2031.

A EPR Triângulo é responsável pela administração de 627 km de rodovias no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, abrangendo várias rodovias importantes, como a BR-452 e a própria BR-365. No primeiro ano de concessão, a empresa investiu mais de R$ 450 milhões em obras e serviços de apoio ao usuário, incluindo socorro pré-hospitalar e mecânico, demonstrando seu compromisso com a qualidade e a segurança nas estradas.

Ao longo dos 30 anos de concessão, a EPR Triângulo prevê investir R$ 5,9 bilhões na região, sendo R$ 1,8 bilhão nos primeiros sete anos. Esses investimentos são parte de um compromisso maior da concessionária com o desenvolvimento sustentável e seguro das rodovias que administra, contribuindo para o crescimento econômico e social das comunidades atendidas.