Imagem de Andrea Cannata | Pixabay

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As noites de sexta e sábado em Patrocínio têm se transformado em um cenário de desrespeito e perigo, colocando em risco a segurança e o sossego dos cidadãos. A circulaçã o de veículos, especialmente carros e motos com escapamentos alterados, som automotivo em volume excessivo, gritarias e altas velocidades, tem transformado as ruas da cidade em pistas de corrida improvisadas. Esse comportamento, que se intensifica a partir das 23 horas e se estende até as primeiras horas da madrugada, não só perturba a paz da população, mas também coloca vidas em risco.

A situação torna-se ainda mais grave com a realização dos chamados "rachas", como o ocorrido na noite desta sexta-feira na Avenida João Alves do Nascimento. Essas práticas, além de ilegais, são extremamente perigosas, expondo tanto os participantes quanto os transeuntes a acidentes potencialmente fatais. O barulho ensurdecedor produzido por escapamentos alterados, que muitas vezes se assemelham a tiros, gera pânico e desconforto, especialmente para crianças, idosos, doentes e até mesmo para o cidadão comum que busca descanso após uma longa semana de trabalho.

É inaceitável que o direito ao sossego e à segurança seja violado de forma tão flagrante e recorrente. A população de Patrocínio merece respeito e a garantia de que suas ruas não se transformem em cenários de caos e perigo. Para isso, é imperativo que o governo municipal e as autoridades policiais tomem medidas urgentes e eficazes para coibir esses abusos.

A implementação de operações de fiscalização mais rigorosas, especialmente nos horários de maior ocorrência desses incidentes, é essencial. Além disso, é fundamental que haja uma campanha de conscientização sobre os perigos e as consequências legais dessas práticas, bem como a aplicação de penalidades severas para os infratores.

A Polícia Militar mantém quase que permanentemente a “Operação Cavalo de Aço” e tem conseguido algum progresso. No entanto, é preciso ampliar essas operações, estendendo-as até mais tarde, pois é nesse período que ocorrem a maioria dos abusos.

A instalação de equipamentos de monitoramento, como câmeras (do Olho Vivo) e radares, em pontos estratégicos da cidade, também pode contribuir para a identificação e punição dos responsáveis por essas ações.

A paz e a segurança são direitos fundamentais de todos os cidadãos, e é dever do poder público garantir que esses direitos sejam respeitados. A população de Patrocínio não pode mais ser refém da irresponsabilidade de alguns. É hora de agir com firmeza e determinação para restaurar a ordem e o sossego nas noites patrocinenses. O momento é de união entre autoridades e comunidade para que, juntos, possamos construir uma cidade mais segura e respeitosa para todos.


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