Nova tecnologia pode ampliar acesso à internet em áreas remotas
Imagem de Gerd Altmann | Pixabay
O sistema permite que dispositivos comuns se conectem diretamente aos satélites da Starlink por meio da rede 5G
Da Redação da Rede Hoje
A Starlink, empresa de satélites da SpaceX, em parceria com a T-Mobile, anunciou os primeiros modelos de celulares que terão acesso direto à internet via satélite, eliminando a necessidade de torres de sinal convencionais. O objetivo é levar conectividade a regiões onde a infraestrutura terrestre é limitada, como áreas rurais e remotas.
Como funciona o T-Mobile Starlink
O sistema permite que dispositivos comuns se conectem diretamente aos satélites da Starlink por meio da rede 5G. Atualmente em fase experimental nos Estados Unidos, o serviço está disponível sem custo durante os testes. Inicialmente, apenas mensagens de texto poderão ser enviadas, mas há previsão de expansão para transmissão de imagens e chamadas de voz.
A expansão para outras regiões dependerá de aprovações regulatórias e investimentos adicionais. No futuro, a tecnologia pode ser utilizada para reforçar a comunicação em casos de desastres naturais e em setores como telemedicina e educação online.
Modelos de celulares compatíveis
Os dispositivos que inicialmente contarão com suporte à tecnologia incluem:
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Apple: iPhone 14 e modelos posteriores (Plus, Pro, Pro Max e SE)
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Google: Pixel 9 (incluindo Pro, Pro Fold e Pro XL)
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Motorola: Modelos lançados a partir de 2024 (razr, razr+, edge e série g)
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Samsung:
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Galaxy A14, A15, A16, A35, A53, A54
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Galaxy S21 e posteriores (Plus, Ultra e Fan Edition)
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Galaxy X Cover6 Pro
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Galaxy Z Flip3 e posteriores
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Galaxy Z Fold3 e posteriores
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Outros: REVVL 7 (incluindo Pro)
A lista indica que a tecnologia está sendo implementada tanto em aparelhos premium quanto em modelos mais acessíveis.
Desafios e limitações
Apesar do potencial da tecnologia, ainda há desafios a serem superados. Inicialmente, a conexão permitirá apenas o envio de mensagens de texto, com previsão de suporte a voz e dados no futuro. A cobertura global também dependerá de regulamentação e expansão da infraestrutura. Outro ponto em aberto é o custo do serviço após o período experimental, já que valores ainda não foram divulgados.
O avanço da tecnologia pode representar um salto na conectividade global, especialmente em locais onde o acesso à internet ainda é limitado. Com a ampliação da cobertura e a evolução da infraestrutura, a conexão via satélite pode se tornar uma alternativa viável e acessível no futuro.
Fonte: Click Petróleo e Gás