Entidades cobram equidade no comércio e pedem medidas contra concorrência desleal

Imagem de Marta Cuesta | Pixabay

Da redação da Rede Hoje

A presença crescente de feiras itinerantes em Patrocínio tem gerado preocupação entre os comerciantes locais. As feiras, que muitas vezes operam sem recolher os tributos devidos, oferecem produtos a preços abaixo do mercado, o que configura concorrência desleal. A situação, segundo a Associação Comercial e Industrial de Patrocínio (ACIP) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), ameaça o equilíbrio da economia local, prejudica empresários que seguem a legislação e pode resultar em fechamento de lojas e demissões.

Com o objetivo de buscar soluções, representantes da ACIP/CDL se reuniram na última terça-feira com a Procuradoria do Município. Participaram do encontro o presidente da ACIP, Wander Júnior de Carvalho, a diretora jurídica Fabiane Freitas, a superintendente Ana Flávia Marques e o procurador do município, Régis Vinicius Nunes. O foco da conversa foi discutir estratégias que garantam um ambiente comercial justo para todos os empreendedores da cidade.

As entidades destacaram a necessidade de igualdade de condições para todos os que atuam no comércio. “A competição justa garante ao consumidor o direito de adquirir produtos de qualidade a preços corretos”, argumentaram os representantes da ACIP e CDL. Eles alertam que a atuação irregular de feiras pode desvalorizar o comércio tradicional e comprometer empregos e investimentos locais.

A Procuradoria se mostrou sensível às reivindicações e se comprometeu a avaliar formas de regulamentar a atividade dessas feiras. A expectativa é de que, com base nesse diálogo, sejam definidas medidas que assegurem a legalidade e a justiça nas relações comerciais, fortalecendo o setor produtivo de Patrocínio como um todo.


Com informações do Patrocínio Fácil


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