Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza a Audiência  nesta quinta-feira, a partir das 10 horas, na Câmara Municipal de Paracatu. 



As interrupções no fornecimento de energia elétrica têm prejudicado a irrigação no Noroeste do Estado.
Foto: Willian Dias

Da redação da Rede Hoje

A precariedade no fornecimento de energia elétrica penalizando sobretudo os produtores rurais do Noroeste do Estado, motivam audiência pública que a Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza nesta quinta-feira (30/11/23), a partir das 10 horas, na Câmara Municipal de Paracatu. Os supostos abusos na fiscalização ambiental também estarão em debate.

A audiência pública atende a requerimento da deputada Marli Ribeiro (PSC), que enumera uma série de problemas que devem ser abordados no debate em busca de soluções. O principal deles diz respeito às inúmeras queixas relacionadas à fiscalização ambiental em empreendimentos rurais, resultando multas abusivas decorrentes de casos em que, supostamente, não houve dano ambiental. 

A parlamentar diz ter recebido relatos de constantes interrupções no fornecimento de energia, além de outras queixas relacionadas à precariedade dos serviços prestados pela Cemig na região, dificultando sobretudo a vida do produtor rural naquela que é, segundo ela, a maior fronteira agrícola de Minas Gerais.

Na Região Noroeste estão as duas cidades com maior área irrigada por pivô central do país. Em primeiro está Paracatu e, em segundo, está Unaí. E é exatamente essa região uma das mais castigadas pelas insistentes falhas da Cemig, com interrupções constantes de fornecimento e demora nos reparos, comprometendo a irrigação, e a necessidade urgente de investimentos”, relata Marli Ribeiro.

Foram chamados representantes do Sindicato Rural de Paracatu, da Associação dos Produtores Rurais e Irrigantes do Noroeste de Minas Gerais (Irriganor) e, ainda, o prefeito e o presidente da Câmara de Paracatu, respectivamente, Igor Pereira dos Santos e Claudirene Rodrigues de Sousa. O prefeito é também presidente da Associação dos Municípios do Noroeste de Minas (Amnor).

Fiscalização

A parlamentar diz ainda que “os produtores rurais da região também sofrem com a falta da fiscalização educativa e preventiva. Recebem somente a fiscalização punitiva e pagam multas, muitas vezes, absurdas por simples problemas burocráticos que não geraram nenhum prejuízo ambiental. Precisamos proteger o meio ambiente, mas também fomentar a produtividade. Isso somente é possível por meio do diálogo, de uma construção conjunta, e é o que pretendemos fazer a partir dessa audiência pública”, comenta.

Foram convidados para a audiência pública representantes das secretarias de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), da direção da Cemig, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) e da Polícia Militar.


Da redação com informações da comunicação da ALEMG


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