Além do processo de indiciamento, as autoridades policiais solicitaram o bloqueio dos bens e ativos da mulher para garantir o ressarcimento do prejuízo causado à autarquia.



Inquérito  que apura o rombo em autarquia Patrocínio — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Da Redação da Rede Hoje

Uma servidora pública está enfrentando acusações sérias relacionadas ao desvio de fundos de uma autarquia em Patrocínio, totalizando quase R$ 2,5 milhões ao longo de 13 anos. As autoridades policiais afirmam que ela está sendo indiciada por peculato e inserção de dados falsos nos sistemas de informação da instituição. A investigação teve início após a direção da autarquia relatar atividades suspeitas.

De acordo com as informações divulgadas, a servidora de 42 anos, cujo nome não foi revelado, ocupava o cargo de agente administrativo e teria desviado os fundos por meio de manipulação dos sistemas internos e contato direto com os beneficiários da autarquia. Ela supostamente convencia os segurados a efetuarem pagamentos diretamente a ela, alegando problemas nos descontos em folha referentes a consultas e exames médicos.

A investigação revelou que a suspeita apropriou-se de uma quantia considerável, totalizando R$ 2.481.380,05, que deveria ter sido depositada nos cofres da autarquia. Além disso, ela teria manipulado os sistemas informatizados para registrar falsamente a quitação dos valores devidos, impedindo que os setores responsáveis pelo pagamento e cobrança fossem alertados.

Além do processo de indiciamento, as autoridades policiais solicitaram o bloqueio dos bens e ativos da mulher para garantir o ressarcimento do prejuízo causado à autarquia. Este caso ilustra a gravidade das acusações e o impacto significativo das atividades fraudulentas no funcionamento adequado de instituições públicas.


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