A primeira derrota do Patrocinense tirou a chance de alcançar o líder América e ainda guidou o Villa a primeiro dos Grupo B




O árbitro Felipe Fernandes Lima expulsou Galhardo em lance de falta normal.
Foto; Alair Constantino | Dono do apito

Da redação da Rede Hoje

O Patrocinense rendeu muito abaixo do que pode na manhã deste domingo, jogando no Estádio Pedro Alves, contra o Villa Nova. O time de Nova Lima venceu por 1 a zero, gol aos 18 minutos do primeiro tempo, em cobrança de falta de Neto. Na etapa final, o goleiro do Villa, Glaycon, ainda defendeu um pênalti, que foi batido por Everton Kanela. No fim, o time de Patrocínio teve duas expulsões e terminou a partida com dois jogadores a menos.

O Leão do Bonfim chegou aos seis pontos e está na liderança do Grupo B, a três do Galo, o segundo colocado. Já o Patrocinense segue na vice-liderança do Grupo C, que tem o América como o líder.

Deu mole

O gol logo aos 18 minutos do primeiro tempo, desmontou o CAP. Mesmo com a cobrança de falta perfeita de Neto, não tem justificativa o time levar três gols de falta em três jogos. Cairo é um bom goleiro, mas desde o jogo contra o Portuguesa, no Rio de Janeiro em 2023, parece ter perdido a confiança. E isto é normal, uma coisa que deve ser trabalhada. Rogério Henrique perguntado sobre isso, disse que vai avaliar.

É bom dizer que o fotógrafo Alair Constantino, que estava atrás do gol oposto ao de Cairo, mas com visão perfeita para registrar fotos do jogo no primeiro tempo, disse que a cobrança de falta do meio-campista de Neto foi muito bem-feita. “Ele mandou a bola na gaveta, entre a mão do Cairo e o ângulo da trave; ângulo direito do goleiro, que pôde fazer nada”, disse o fotografo que ficou em ângulo privilegiado para o registro.

Goleiro

O técnico Rogério Henrique explicou que está ajudando os sistemas defensivo e ofensivo e disse que “a gente tem que analisar o gol, como fazemos toda semana, o sistema geral, quem falhou, como a bola entrou, como foi feita a falta, as coberturas e vamos analisar junto ao nosso treinador de goleiro”, disse.

O treinador diz que o Cairo é um atleta super experiente, “tem vários bons jogos aqui, tem cinco títulos praticamente nos últimos quadros anos em Minas; agora é hora de analisarmos com frieza, todos os atletas são importantes, o Cairo é importante, e se precisar trocar temos peças. O Cairo é um atleta inteligente, faz parte do grupo. Nós vamos tomar a decisão em com juto”, explicou.

Pênalti

O CAP teve a chance o empate e de reação no jogo, com um pênalti, aos 19 minutos da etapa final. Mas Kanela bateu muito mal, com o goleiro do Glaycon garantindo a vitória para o time de Nova Lima. Com os pés, o arqueiro defendeu a cobrança de pênalti.

No final do jogo, outra vez Kanela teve a chance, cara a cara com o goleiro Glaycon e novamente o arqueiro venceu o atacante patrocinense, fazendo a defesa daquele que poderia ser o empate da Águia.

Arbitragem

A etapa final foi marcada por muitas faltas e o time grená ainda foi punido com duas expulsões: o meia Stefano (que tinha acabado de entrar) e o volante Gabriel Galhardo.

Os jogadores não quiseram falar e o técnico Rogério Henrique estava muito nervoso após o jogo, principalmente com a expulsão de Galhardo. “Se foi falar do que foi e o que não foi, vou voltar um pouco atrás, no jogo contra o Uberlândia: o gols deles saiu marcação que não foi falta. Pode voltar 50 vezes e ver o lance. Não foi falta. O VAR e a arbitragem não veem nada favorável ao nosso time. Ninguém erra uma falta, um impedimento. É sempre contra a gente. Não é que eu queira ser beneficiado, mas é incrível o que estão fazendo. Vou ver de novo o lance do Galhardo, a sensação que em tive foi que não houve falta. Ele (árbitro) titubeou muito para dar a falta, alguém deve ter soprado pra ele. Infelizmente a gente perde o Galhardo que é um cara que se entrega muito. Tomou um cartão no primeiro tempo e tomou aqui no final, infelizmente por essa decisão do arbitro. Mas nós vamos continuar e brigar por coisa grande na competição”.

Na próxima rodada, o Villa Nova receberá o Ipatinga. O duelo acontecerá na próxima quinta-feira (8), às 20h, no Castor Cifuentes, o Alçapão do Bonfim. Já o Patrocinense virá a Belo Horizonte para encarar o Cruzeiro na sexta (9) de Carnaval, às 16h30, no Mineirão.

Ficha



Patrocinense: Cairo; Ernande (Hudson, 24, 2T) , Guilherme (Renato, 35, 2T), Leo Alves e Ailton( ;Galhardo, Marinho (Matheus Santos, 32, 2T) e Caiuby (Stefano, 24, 2T); Caique (Erverson, 42 2 T), Everton Kanela e Marcilio Silva (Matheus Henrique, 33 2T) . Técnico: Rogerio Henrique Alves

Villa: Glaycon; Mauricio Lima, Alex, Renan(Oswaldo, 18:00, 2T) e Charles; Lucas Vital (Joao Vitor, 35, 2T), Antonio Fialho e Guilherme; Wendson (Ramon, 35, 2T), Caio e Wesley (Leonardo, 46, 2T) . Tecnico: Vinicius Da Cunha Munhoz

Cartões amarelos: Gabriel Galhardo (3 min, 2T), Gianluca Zanette (30 min 2T) e Ailton; Renan (27 min 2T) 26 e Guilherme (51 min 2T) do Villa.

Cartões Vermelhos. O que diz o árbitro na sumula.

Stefano (Patrocinense), no segundo tempo. “Vermelho direto. Expulsei de forma direta o atelta referido por atingir com as travas da chuteira a panturrilhha de seu adversário com uso de força excessiva. O atleta expulso deixou o campo de jogo normalmente e o atleta atingido após receber atendimento permaneceu na partida”.

Gabriel Galhardo (Patrocinense – 49 minutos do 2T) “Vermelho em decorrência de 2º cartão amarelo. Expulsei em decorrência do sendo cartão o atleta referido por impedir um ataque promissor calçando as pernas de seu adversário na disputa de bola. O atleta saiu de campo sem questionar.”, explica o árbitro na súmula.


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