Eliminação tricolor na véspera aumenta o peso do retrospecto favorável do Galo, que precisa de vitória simples para avançar na Sul-Americana

Arena MRV, palco do confronto decisivo entre Atlético-MG e Bolívar (Foto: Pedro Souza / Atlético)

Da Redação da Rede Hoje
A obrigação é clara: vencer. O Atlético-MG recebe o Bolívar-BOL nesta quarta-feira (24/9), às 19h, na Arena MRV, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. Após o empate em 2 a 2 no jogo de ida, em La Paz, o Galo depende de uma vitória no tempo normal para garantir a classificação às semifinais sem precisar da disputa de pênaltis. A análise objetiva dos dados históricos, no entanto, aponta um cenário extremamente favorável ao time mineiro.

A onda de choque da eliminação do Fluminense e da consequente saída do técnico Renato Gaúcho na noite de terça-feira (23) aumenta a pressão sobre o Atlético-MG. Nesta quarta-feira (24/9), às 19h, na Arena MRV, o Galo encara o Bolívar-BOL com a obrigação de vencer para avançar às semifinais da Copa Sul-Americana e evitar que o país sofra outro revés continental. O empate por 2 a 2 na ida, em La Paz, torna a vitória dentro dos 90 minutos imprescindível.

O cenário de "terra arrasada" para equipes bolivianas no Brasil é o principal trunfo psicológico do Atlético. Enquanto o Flu capitulou em casa, o retrospecto do Bolívar em solo brasileiro é historicamente catastrófico: 18 derrotas em 20 jogos, com apenas uma vitória há 21 anos. Em Belo Horizonte, o histórico do Galo é ainda mais animador: quatro vitórias e um empate em cinco confrontos com times da Bolívia.

A partida coloca o Atlético-MG em uma encruzilhada. De um lado, a sólida estatística que aponta para uma classificação tranquila. De outro, o exemplo recente de que os números, por si só, não ganham jogos. A obrigação agora é dupla: vencer para seguir na competição e confirmar, em campo, a lógica que favorece o time mineiro.

O técnico Jorge Sampaoli terá de gerenciar importantes baixas para o duelo. O zagueiro Junior Alonso e o lateral-direito Natanael estão suspensos por acumulo de cartões amarelos. Por outro lado, a defesa atleticana pode ter uma estreia: o recém-contratado zagueiro Ruan Tressoldi está à disposição e é opção para compor o setor.

O Bolívar também enfrenta um desfalque importante. O zagueiro Gariglio, expulso no jogo de ida, está fora. O meia Patito Rodríguez, que se recupera de lesão, é dúvida e pode ser utilizado apenas no segundo tempo. A equipe boliviana treinou em Belo Horizonte nas dependências do Cruzeiro, buscando adaptação.

O departamento médico do Atlético-MG lista quatro jogadores: Caio Maia (recuperação de cirurgia no joelho), Patrick (lesão na coluna), Renzo Saravia (em transição física) e Tomás Cuello (lesão grave, retorna apenas em 2026).

Prováveis times:
Atlético-MG: Everson; Iván Román, Lyanco, Ruan Tressoldi (Vitor Hugo) e Arana; Alan Franco, Alexander; Scarpa, Reinier; Hulk e Rony (Dudu). Técnico: Jorge Sampaoli.

Bolívar: Lampe; Echeverría, Torrén, Sagredo; Robson Matheus, Justiniano, Melgar, Cataño, Batallani; Cauteruccio. Técnico: Flavio Robatto.

A partida será às 19h (de Brasília) na Arena MRV, com arbitragem de Facundo Tello (ARG).
A transmissão ficará a cargo da ESPN e Disney+.

O cenário de "terra arrasada" para equipes bolivianas no Brasil é o principal trunfo psicológico do Atlético. Enquanto o Flu capitulou em casa, o retrospecto do Bolívar em solo brasileiro é historicamente catastrófico: 18 derrotas em 20 jogos, com apenas uma vitória há 21 anos. Em Belo Horizonte, o histórico do Galo é ainda mais animador: quatro vitórias e um empate em cinco confrontos com times da Bolívia.

A partida coloca o Atlético-MG em uma encruzilhada. De um lado, a sólida estatística que aponta para uma classificação tranquila. De outro, o exemplo recente de que os números, por si só, não ganham jogos. A obrigação agora é dupla: vencer para seguir na competição e confirmar, em campo, a lógica que favorece o time mineiro.


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