Anthony Scanlon | Pixabay


Leite. O de vaca vai muito bem em Patrocínio. Obrigado! Mantem-se no 2º lugar em Minas Gerais e 4º lugar no Brasil. Tanto em “quantidade produzida” (litros de leite) como no seu respectivo “valor da produção”. A novidade é que o município líder, Patos de Minas, não cresceu no último ano (2022). Como Patrocínio teve ligeiro crescimento, torna-se viável, a médio prazo, chegar no patamar patense. Já o rebanho suíno (de porcos) no Município continua expressivo. Sobre tudo isso o competente IBGE acaba de publicar pesquisa nacional.


RIQUEZA BRANCA – Os patrocinenses produziram 165 milhões de litros de leite de vaca no decorrer do ano passado. Mais precisamente 164.639.000 litros. Significa que foram produzidos 688.000 litros a mais do que no ano anterior (2021).

PATOS EM PEQUENA QUEDA – Embora continue em 1º lugar, quanto à produção de leite, Patos de Minas produziu 199 milhões de litros em 2022. Portanto, um pouco menos. Pois em 2021, ele produzira 206 milhões. Ou seja, Patos produziu no ano passado, 7 milhões de litros de leite a menos. Assim por algum motivo ainda não revelado, diminuiu em 3,5% a sua produção leiteira.

RANKING DE QUEM PRODUZ MAIS – Os cinco maiores produtores de leite de Minas são Patos de Minas (1º), Patrocínio (2º), Lagoa Formosa (3º), Coromandel (4º) e Pompéu (5º). No Brasil esses mineiros são superados apenas pelos paranaenses Castro (1º lugar no BR) e Carambeí (2º). Em 2022, a novidade desse grupo líder, os “Z” cinco, foi a ultrapassagem de Coromandel e Lagoa Formosa “em cima” de Pompéu.

MAIOR BACIA LEITEIRA DO BRASIL: FANTÁSTICO – Se reunir a produção dos quatro municípios vizinhos e contínuos (Patrocínio, Coromandel, Patos de Minas e Lagoa Formosa) com a produção de outro vizinho (Carmo do Paranaíba), que se encontra em 6º lugar (MG) e 9º lugar no Brasil, o número é impressionante. Em 2022, essa bacia, interligada geograficamente, do Alto Paranaíba produziu mais de 735 milhões de litros de leite de vaca. Um recorde brasileiro! Número praticamente insuperável.

HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DO LEITE PATROCINENSE – Até 2013, Patrocínio oscilava no 5º lugar em MG, superado pelo líder Patos de Minas, Ibiá, Unaí e, às vezes, Coromandel. Desde 2014, é o 2º lugar, deixando todos para trás, exceto Patos de Minas, no quesito “quantidade produzida”.

DINHEIRO DO LEITE – Em 2014, Patrocínio liderou em Minas Gerais (1º lugar), no quesito “valor de produção”. Ou seja, o leite patrocinense tem indicativo de qualidade. Tem preço. Em 2014, resultou em R$ 141 milhões. Agora, em 2022, R$ 436 milhões, mas situando o Município em 2º lugar em MG, com R$ 100 milhões atrás de Patos de Minas.

TAMANHO DO REBANHO BOVINO – A quantidade de cabeças em PTC é mais de 110 mil cabeças. Nesse quesito há alguma preocupação, devido o rebanho de Patrocínio estar diminuindo um pouco. Há alguns anos, o rebanho girava em torno de 135 mil cabeças. Portanto, Patrocínio deixou de ter 25 mil cabeças bovinas, nesse século.

RANKING DO REBANHO – Nos primeiros lugares estão cidades do Triângulo, como Prata e Campina Verde. Patos de Minas, o campeão do leite, encontra-se em 9º lugar, quanto ao tamanho do rebanho. PTC posiciona-se no distante 31º lugar, superado até por Carmo do Paranaíba, que tem 128 mil cabeças.

VACA ORDENHADA – Patrocínio alcança o 7º lugar em MG, com 27.000 vacas ordenhadas. Precisamente, 26.864 cabeças em 2022. Nos últimos anos, PTC já teve mais vaca ordenhada (mais de 31.000 cabeças). Conclusão imediata: a produtividade do leite patrocinense é fascinante. Porque, com menor rebanho e menos vaca ordenhada (vacas que extraiu o leite), tem a maior produção de leite de MG (exceto Patos de Minas) e a 4ª maior do Brasil. Então, palmas para o produtor de leite de Patrocínio e à sua alta produtividade com qualidade. É show!

LADO MELANCÓLICO – A liderança leiteira de Patrocínio não resulta, nunca resultou, em um laticínio (indústria láctea) de expressão nacional. O emprego e os tributos gerados, sobretudo a dupla VAF-ICMS, teriam maior presença na economia municipal.

OS PORCOS – O rebanho suíno de Patrocínio é até maior que o rebanho bovino. Em 2022, correspondeu a quase 176.000 cabeças (exatamente 175.537). Isso proporcionou o 6º lugar em MG e o 12º no Brasil. Aliás, desde 2010, PTC frequenta o 6º lugar (em 2013, foi o 4º lugar). Atualmente, Uberlândia, Patos de Minas, Pará de Minas, Urucânia e Jequeri estão à frente em Minas. No quesito “matrizes”, Patrocínio é o 7º lugar. Entretanto, em 2022, mostrou ligeira ascensão na curva histórica. Hoje, são quase 12.000 cabeças de “matrizes”. Essa variável positiva indica aumento no rebanho suíno patrocinense, para breve.


Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Todas as notícias