Mesmo com 33 votos favoráveis e 32 contrários, a emenda que previa a inclusão de armas e munições no Imposto Seletivo (IS) foi rejeitada no Senado, por não alcançar a maioria absoluta exigida.
Foto Crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Senado aprovou também o texto-base do primeiro projeto que regulamenta a reforma tributária
Da redação da Rede Hoje

Mesmo com 33 votos favoráveis e 32 contrários, a emenda que previa a inclusão de armas e munições no Imposto Seletivo (IS) foi rejeitada no Senado, por não alcançar a maioria absoluta exigida. O plenário manteve as armas e munições fora do chamado "Imposto do Pecado", seguindo a decisão da Câmara dos Deputados e da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

A proposta fazia parte do relatório do senador Eduardo Braga (MDB-AM) sobre o projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária. Braga defendeu a taxação como uma posição pessoal, afirmando que não poderia deixar de se manifestar sobre o tema.

O destaque foi apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo, e previa a reinclusão de armas e munições no tributo sobre bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. Contudo, o destaque não alcançou os 41 votos necessários para aprovação.

Aprovação do texto-base da reforma tributária

Mais cedo, o Senado aprovou o texto-base do primeiro projeto que regulamenta a reforma tributária sobre o consumo, com 49 votos a favor e 19 contrários. O projeto de lei complementar (PLP) 68/2024 incorporou mais de 600 emendas ao texto aprovado na Câmara, além de outras dez apresentadas em plenário.

A proposta agora retorna à Câmara dos Deputados para análise final.

Como votaram os senadores sobre a inclusão de armas e munições no Imposto Seletivo

Contra a inclusão

  • Alan Rick (União Brasil-AC)

  • Alessandro Vieira (PSDB-SE)

  • Angelo Coronel (PSD-BA)

  • Astronauta Marcos Pontes (PL-SP)

  • Carlos Portinho (PL-RJ)

  • Carlos Viana (Podemos-MG)

  • Ciro Nogueira (Progressistas-PI)

  • Cleitinho (Republicanos-MG)

  • Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)

  • Dr. Hiran (Progressistas-RR)

  • Eduardo Gomes (PL-TO)

  • Efraim Filho (União Brasil-PB)

  • Esperidião Amin (PP-SC)

  • Flávio Bolsonaro (PL-RJ)

  • Hamilton Mourão (Republicanos-RS)

  • Izalci Lucas (PSDB-DF)

  • Jaime Bagattoli (PL-RO)

  • Jayme Campos (União Brasil-MT)

  • Jorge Seif (PL-SC)

  • Lucas Barreto (PSD-AP)

  • Luis Carlos Heinze (PP-RS)

  • Magno Malta (PL-ES)

  • Marcio Bittar (União Brasil-AC)

  • Marcos Rogério (PL-RO)

  • Marcos do Val (Podemos-ES)

  • Plínio Valério (PSDB-AM)

  • Rogério Marinho (PL-RN)

  • Sergio Moro (União Brasil-PR)

  • Tereza Cristina (PP-MS)

  • Vanderlan Cardoso (PSD-GO)

  • Wilder Morais (PL-GO)

  • Zequinha Marinho (Podemos-PA)

A favor da inclusão

  • Ana Paula Lobato (PSB-MA)

  • Augusta Brito (PT-CE)

  • Beto Faro (PT-PA)

  • Damares Alves (Republicanos-DF)

  • Daniella Ribeiro (PSD-PB)

  • Eduardo Braga (MDB-AM)

  • Eduardo Girão (Novo-CE)

  • Eliziane Gama (PSD-MA)

  • Fabiano Contarato (PT-ES)

  • Fernando Dueire (MDB-PE)

  • Fernando Farias (MDB-AL)

  • Flávio Arns (Podemos-PR)

  • Humberto Costa (PT-PE)

  • Irajá (PSD-TO)

  • Ivete da Silveira (MDB-SC)

  • Jaques Wagner (PT-BA)

  • Jorge Kajuru (PSB-GO)

  • Jussara Lima (PSD-PI)

  • Leila Barros (PDT-DF)

  • Marcelo Castro (MDB-PI)

  • Omar Aziz (PSD-AM)

  • Otto Alencar (PSD-BA)

  • Paulo Paim (PT-RS)

  • Professora Dorinha Seabra (União Brasil-TO)

  • Randolfe Rodrigues (PT-AP)

  • Rogério Carvalho (PT-SE)

  • Romário (PL-RJ)

  • Soraya Thronicke (Podemos-MS)

  • Styvenson Valentim (Podemos-RN)

  • Sérgio Petecão (PSD-AC)

  • Teresa Leitão (PT-PE)

  • Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)

  • Zenaide Maia (PSD-RN)


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