Avô encontra a criança boiando, mas esforços de reanimação foram em vão
ilustração | Pixabay
Da redação da Rede Hoje
Em um trágico incidente na tarde desta quarta-feira, dia 8 de outubro, a Polícia Militar de Iraí de Minas foi acionada para atender uma ocorrência de afogamento com vítima fatal na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. A vítima era uma criança de apenas 1 ano e 7 meses, que havia dado entrada na unidade de emergência após ser encontrada inconsciente na piscina de sua residência. O caso, que comoveu a comunidade, destaca a urgência de vigilância contínua em áreas residenciais com piscinas.
Segundo o relato dos familiares à Polícia Militar, o bebê estava dormindo e, em um momento de descuido, conseguiu se deslocar sozinho até a área da piscina. Ao perceber a ausência da criança, o avô, de 53 anos, correu para o local e a encontrou boiaando, já sem sinais vitais. A descoberta chocante exigiu uma resposta imediata dos familiares, que prontamente iniciaram manobras de massagem cardíaca na tentativa desesperada de reverter o quadro.
A criança foi socorrida às pressas para a UPA de Iraí de Minas, onde a equipe médica continuou a luta pela vida, realizando novas e exaustivas tentativas de reanimação. Apesar de todos os esforços dedicados pelos profissionais de saúde na unidade, o quadro irreversível levou à confirmação do óbito no hospital. A fatalidade reforça o quão rápido e silencioso pode ser um afogamento envolvendo crianças pequenas, alertando para os riscos domésticos.
A Perícia Técnica da Polícia Civil de Minas Gerais foi acionada para dar prosseguimento aos trabalhos periciais, tanto no local da residência quanto na unidade de saúde. Após a conclusão dos procedimentos de praxe, o corpo da criança foi liberado pelas autoridades e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Patrocínio. O trabalho da perícia visa esclarecer completamente as circunstâncias da tragédia.