Levantamento simulou 2º turno de Lula contra Bolsonaro, Tarcísio, Marçal e Caiado
Foto: Ricardo Stuckert / PR.
Lula e Fernando Haddad aparecem na liderança da corrida presidecial de 2026
Da redação da Rede Hoje
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como favorito em todos os cenários de segundo turno simulados para as eleições presidenciais de 2026, segundo pesquisa divulgada pelo instituto Quaest nesta quinta-feira (12). Lula venceria adversários de direita como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), o empresário Pablo Marçal (PRTB) e o governador de Goiás Ronaldo Caiado (União).
Nos cenários simulados, Lula obteria:
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51% dos votos contra 35% de Bolsonaro;
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52% contra 26% de Tarcísio;
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52% contra 26% de Marçal;
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54% contra 20% de Caiado.
A pesquisa também avaliou a possibilidade de Fernando Haddad (PT), atual ministro da Fazenda, disputar a presidência em 2026. Haddad venceria os mesmos candidatos em um eventual segundo turno, mas com margens mais apertadas.
Avaliação sobre a candidatura de Lula
A Quaest mostrou que 45% dos brasileiros são favoráveis à candidatura de Lula para a reeleição, uma recuperação em relação a outubro, quando esse índice era de 40%. Ainda assim, a maioria dos entrevistados, 52%, acredita que o presidente não deveria se candidatar. Esse número, porém, vem caindo – era de 58% em outubro.
Caso Lula não dispute a eleição, Haddad é o nome mais citado como possível sucessor, com 27% das menções. Outros nomes lembrados foram Ciro Gomes (17%) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (14%).
Cenário sem Bolsonaro
Se Jair Bolsonaro, atualmente inelegível, não puder concorrer, sua esposa, Michele Bolsonaro, surge como a candidata mais forte entre os eleitores do campo conservador, com 21% de preferência. Pablo Marçal aparece em segundo, com 18%, seguido por Tarcísio de Freitas, com 17%.
Metodologia da pesquisa
O levantamento da Quaest foi realizado entre os dias 4 e 9 de dezembro, com entrevistas presenciais em 120 cidades brasileiras. Foram ouvidas 8.598 pessoas, e a margem de erro é de dois pontos percentuais.
Fonte: Brasil de Fato