Do total de bebês nascidos no ano 2000, 9,1% eram de mulheres com mais de 35 anos, já em 2020, esse número subiu para 16,5% 

Fotos: divulgação | Euroart Import


Da redação da Rede Hoje

Um levantamento realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revela que, nas últimas duas décadas, o percentual de mulheres que optam por engravidar após os 35 anos quase dobrou no Brasil, passando de 9,1% para 16,5% do total de nascimentos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, nos últimos 10 anos, o número de gestantes na faixa etária de 35 a 39 anos aumentou 63%. Entre os fatores que contribuem para esse cenário estão a busca por formação educacional e crescimento profissional.

Especialistas destacam que, embora a gravidez após os 35 anos seja possível, as chances de concepção diminuem com o avanço da idade. "A qualidade e a quantidade de óvulos reduzem com o tempo. Estatísticas indicam que, após 12 meses de tentativas, 62% das mulheres saudáveis entre 35 e 39 anos conseguem engravidar", explica Bruno Jacon de Freitas, farmacêutico e especialista em qualidade e assuntos regulatórios.

Para casais saudáveis que desejam aumentar as chances de concepção, métodos naturais, como o uso de lubrificantes de fertilidade, podem ser uma alternativa. Esses produtos ajudam a equilibrar o pH vaginal e prolongam a sobrevivência dos espermatozoides, facilitando a fecundação. Um exemplo é o Conceive Plus, lubrificante que contém íons de cálcio e magnésio em sua fórmula e está disponível no Brasil desde o ano passado.

O produto deve ser aplicado na região íntima de 10 a 15 minutos antes da relação sexual e pode ser reutilizado conforme necessário. "Ele cria condições favoráveis para a concepção e não possui restrições de uso", afirma Carlos Alberto Dimarzio Filho, gerente geral da Euroart Import, empresa responsável pela importação do produto no país. Ele ressalta, no entanto, a importância de adquirir produtos regularizados pela Anvisa e com instruções em português para garantir a segurança e eficácia.

Apesar das opções disponíveis, especialistas reforçam que a decisão de engravidar em idades mais avançadas deve ser acompanhada de orientação médica, considerando os desafios e riscos associados à gravidez tardia.


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