Para presidente do CNC, Silas Brasileiro, a análise garantindo que os produtores aceleraram vendas para abrirem espaços para a armazenagem dos cafés não é verdadeira
A provável má fé neste tipo de informação, beneficia o mercado e causa enormes prejuízos ao produtor. Foto: divulgação CNC
Da Redação da Rede Hoje
O Conselho Nacional do Café (CNC) questiona nesta segunda-feira (11/9) a cobertura de sites internacionais ligados a informação rural de manipulação do mercado de café. Em nota, o CNC chama de “tendenciosas” as informações divulgadas.
Segundo o presidente do CNC, Silas Brasileiro, a divulgação de que “a redução dos números da exportação é a falta de estoques de café no Brasil, o que impactava na queda dos preços” não é correta.
Silas destaca que “nesta segunda-feira (11), a mesma fonte publicou uma análise garantindo que os produtores aceleraram suas vendas para abrirem espaços para a armazenagem dos cafés recém colhidos forçando os preços para baixo”.
A provável má fé neste tipo de informação, beneficia o mercado e causa enormes prejuízos ao produtor. O CNC questiona “qual o compromisso em informar com isenção, transparência e responsabilidade para o mercado? Qual é, efetivamente, o estoque de café no Brasil? Será que a intenção do mercado é especular para manipular a queda dos preços?”, conclui nota divulgada agora pela manhã.
A íntegra da nota:
“Contradição de mercado: como as informações são tendenciosas.
Nos últimos dias temos lido que o principal motivo da redução dos números da exportação era a falta de estoques de café no Brasil, o que impactava na queda dos preços. Nesta segunda-feira (11), a mesma fonte publicou uma análise garantindo que os produtores aceleraram suas vendas para abrirem espaços para a armazenagem dos cafés recém colhidos forçando os preços para baixo.
As perguntas são: qual o compromisso em informar com isenção, transparência e responsabilidade para o mercado? Qual é, efetivamente, o estoque de café no Brasil? Será que a intenção do mercado é especular para manipular a queda dos preços?”.
”.