Esses números ressaltam a importância de abordar questões e desfazer mitos sobre a obesidade de forma educativa e saudável.


 
O obesidade é caracterizada pelo excesso de gordura corporal, associado a diversos problemas de saúde, como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, alterações no colesterol e triglicerídeos, e até mesmo câncer.
Foto: Tumisu | Pixabay

Da redação da Rede Hoje

Em 2020, a Organização Mundial da Saúde oficializou o dia 4 de março como o Dia Mundial da Obesidade, com o intuito de promover a conscientização sobre essa condição de saúde. Classificada pela OMS como uma doença crônica, a obesidade é caracterizada pelo excesso de gordura corporal, associado a diversos problemas de saúde, como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, alterações no colesterol e triglicerídeos, e até mesmo câncer.

No Brasil, segundo o Mapa da Obesidade divulgado pelo Ministério da Saúde através do sistema Vigitel, 20% da população brasileira é considerada obesa, enquanto mais da metade está com sobrepeso. Esses números ressaltam a importância de abordar questões e desfazer mitos sobre a obesidade de forma educativa e saudável.

Os especialistas médicos da empresa líder global em saúde, Novo Nordisk, destacou cinco verdades sobre a doença que todas as pessoas deveriam conhecer. Confira:

Doença versus Estética

A obesidade é definida pela OMS como o acúmulo excessivo de gordura corporal, com potenciais impactos negativos na saúde e predisposição a outras enfermidades. Estimativas da OMS apontam que mais de um bilhão de indivíduos em todo o mundo são obesos, sendo aproximadamente 340 milhões deles adolescentes. Esses dados alarmantes ressaltam a importância de lidar com a obesidade como uma condição de saúde grave, e não apenas uma preocupação estética. A obesidade pode afetar órgãos vitais como coração, fígado, rins e articulações, aumentando o risco de doenças crônicas e problemas de saúde mental.

Causa de Outras Doenças

A obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento de diversas enfermidades, sendo o diabetes tipo 2 uma das mais significativas. Estima-se que a prevalência global do diabetes mais que dobre até 2050, atingindo cerca de 1,3 bilhão de pessoas. No Brasil, projeções do Ministério da Saúde indicam que 21 milhões de pessoas serão diagnosticadas com a doença até 2030. Além do diabetes, a obesidade está associada a doenças cardiovasculares, hipertensão, certos tipos de câncer e aumento do risco de mortalidade precoce.

Além do Peso na Balança

A OMS define obesidade como um Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior a 30 kg/m², enquanto a faixa de peso normal varia de 18,5 a 24,9 kg/m². Indivíduos com IMC entre 25 e 29,9 kg/m² são considerados com sobrepeso, o que já contribui para problemas de saúde, como o acúmulo de gordura abdominal. O cálculo do IMC é um indicador importante, mas é essencial buscar a orientação de profissionais de saúde para avaliações mais detalhadas, incluindo a composição corporal e outros fatores de risco.

Obesidade Requer Tratamento

Por ser uma condição crônica com sérias consequências, a obesidade não deve ser subestimada. Medidas eficazes incluem mudanças no estilo de vida, como uma alimentação balanceada e a prática regular de atividades físicas adequadas. Em certos casos, tratamentos medicamentosos ou cirurgias como a bariátrica podem ser recomendados. É fundamental buscar orientação médica para desenvolver um plano de tratamento personalizado e evitar o ciclo de ganho e perda de peso, conhecido como efeito sanfona.

Alimentação e Atividade Física como Aliadas

Além do tratamento médico, uma alimentação saudável e equilibrada, composta por alimentos naturais e minimamente processados, é fundamental no manejo da obesidade. A prática regular de exercícios físicos, mesmo que não resulte em perda de peso significativa, traz benefícios importantes para a saúde e o bem-estar. Estudos demonstram que uma modesta perda de peso está associada a grandes melhorias na saúde.


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