O café destaca-se como um dos principais produtos de exportação do país.

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, contribuindo significativamente para a balança comercial brasileira

Da Redação da Rede Hoje

Dia Nacional do Café, celebrado hoje, 24 de maio, serve para que seja lembrado que o café tem um papel crucial na economia brasileira, destacando-se como um dos principais produtos de exportação do país.

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, contribuindo significativamente para a balança comercial brasileira. O nosso país exportou 39,2 milhões de sacas de café em 2023, volume praticamente estável (-0,4%) em relação aos 39,4 milhões aferidos em 2022. Em receita cambial, houve recuo de 13% no comparativo anual, com os embarques tendo rendido US$ 8,041 bilhões em todo o ano passado. Esse desempenho não apenas fortalece a economia nacional, mas também sustenta milhões de empregos em toda a cadeia produtiva.

Patrocínio é o maior município produtor de café de Minas Gerais e um dos maiores do Brasil, localizado na região do Cerrado Mineiro. A cidade e a região são conhecidas pela produção de cafés de alta qualidade, com características únicas devido ao clima e altitude favoráveis.

O Cerrado Mineiro foi a primeira denominação de origem de café reconhecida no Brasil, garantindo um selo de qualidade e procedência que agrega valor ao produto no mercado internacional. A região é responsável por cerca de 12% da produção nacional de café, destacando-se pela adoção de práticas sustentáveis e tecnologias avançadas na cafeicultura.

O Conselho Nacional do Café, braço operacional da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), prestou uma homenagem a todos que atuam no segmento, com uma nota oficial e um depoimento do presidente Silas Brasileiro. A homenagem destaca a importância histórica e socioeconômica do café para o Brasil e a sociedade brasileira, enfatizando que "o café é mais do que uma bebida; é um símbolo de desenvolvimento, cultura e identidade nacional. Desde sua chegada ao Brasil em 1727, o café tem sido fundamental na economia, política e formação social do país".

O CNC ressalta que "os cafeicultores e cooperativas desempenham um papel vital nesse sucesso, enfrentando desafios e conquistando vitórias ao longo do tempo. Desde as primeiras plantações até hoje, eles têm sido agentes de transformação, impulsionando o desenvolvimento das regiões cafeeiras. Instituições como o Instituto Brasileiro do Café (IBC), o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) e o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) foram fundamentais para a sustentabilidade e fortalecimento da cafeicultura brasileira".

A nota também lembra das crises históricas e adversidades climáticas enfrentadas, ressaltando a resiliência e capacidade de reinvenção dos produtores brasileiros. “As cooperativas são reconhecidas por garantir que o café continue a ser uma fonte de orgulho, gerando empregos, renda e desenvolvimento. O Brasil é destacado como líder mundial na produção e exportação de café, sendo o segundo maior consumidor da bebida. A cadeia cafeeira é mencionada por gerar quase 8,4 milhões de empregos diretos e indiretos, envolvendo 330 mil produtores rurais, sendo 280 mil deles pequenos cafeicultores” destaca.


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