Segundo Célio Machado de Castro, a cooperativa de crédito está preparada para atender a todos os cooperados, inclusive com outros recursos

Foto: divulgação | Emater MG


Em 2023 o Sicoob Coopacredi recebeu e aplicou R$ 90 milhões em recursos do Funcafé. Para 2025, ainda não há uma definição sobre as demandas

Da redação da Rede Hoje

Os cafeicultores do Cerrado Mineiro contam com R$ 41 milhões disponíveis para financiamentos no Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), por meio do Sicoob Coopacredi. Os recursos, destinados para aplicação em 2024, visam apoiar os cooperados no desenvolvimento de suas atividades. Segundo Célio Machado de Castro, presidente do Conselho de Administração da cooperativa, a instituição está preparada para atender a todos os cooperados, inclusive com outros recursos além do Funcafé, caso necessário.

Célio Machado destacou que, em 2023, o Sicoob Coopacredi recebeu e aplicou R$ 90 milhões em recursos do Funcafé. Para 2025, ainda não há uma definição sobre as demandas, mas a cooperativa segue comprometida em apoiar os produtores de café da região.

BDMG

Além do Sicoob Coopacredi, outro importante agente financeiro do estado, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), também está reforçando o apoio aos cafeicultores. O banco disponibilizou R$ 96 milhões adicionais para financiamentos no Funcafé. Esses recursos extras serão ofertados após o desembolso total do montante direcionado à safra 2024/2025, que ocorrerá nos próximos três meses. Após essa etapa, o BDMG buscará mais recursos para continuar operando na linha de crédito.

No total, o BDMG está ofertando R$ 330 milhões na linha Funcafé para a safra atual, destinados a comercialização, compra e venda, e capital de giro. Esse volume representa um aumento de 40% em relação ao valor disponibilizado na safra 2023/2024. Os financiamentos serão direcionados a cooperativas, produtores e empresas, fortalecendo o agronegócio em Minas Gerais, estado líder na produção nacional de café.

Com o apoio do Sicoob Coopacredi e do BDMG, os cafeicultores do Cerrado Mineiro têm acesso a recursos essenciais para impulsionar sua produção, aumentar a competitividade e enfrentar os desafios do mercado, consolidando Minas Gerais como um dos principais polos cafeeiros do país.


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